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Nacional
12/07/25

Francisco J. Marques arrasa Villas-Boas e lembra Pinto da Costa

Francisco J. Marques, antigo diretor de comunicação e informação do FC Porto, voltou esta sexta-feira a tecer duras críticas à liderança de André Villas-Boas.

Francisco J. Marques, antigo diretor de comunicação e informação do FC Porto, voltou esta sexta-feira a tecer duras críticas à liderança de André Villas-Boas, afirmando que o atual presidente dos dragões está a conduzir o clube por um caminho de “mentiras” e afastamento do espírito que marcou a era de Pinto da Costa

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Em declarações ao canal de YouTube O Último Bastião, Francisco J. Marques apontou o dedo ao comportamento de Villas-Boas durante o Mundial de Clubes, acusando-o de se manter afastado do plantel e de falhar na liderança de um momento marcante para o clube. 

Não pode ir e voltar do Mundial de Clubes sem fazer uma única refeição, de faca e garfo, com os jogadores. A maior incompetência no Mundial foi de André Villas-Boas”, começou por criticar, sublinhando que existe uma clara falta de empatia entre o presidente e o balneário: “A pessoa menos apreciada no plantel do FC Porto chama-se André Villas-Boas. Isso é muito preocupante.” 

Críticas à estrutura e a Zubizarreta 

Francisco J. Marques não poupou também Andoni Zubizarreta, que assumiu funções como diretor desportivo no primeiro ano do mandato de Villas-Boas. Para o ex-dirigente, o espanhol esteve ausente de decisões relevantes e o seu salário “obsceno” é desproporcional ao trabalho visível apresentado. 

Passou um ano sem se ver trabalho visível. Ganha mais do que alguma vez ganhou Jorge Nuno Pinto da Costa, que foi o maior gestor desportivo que o futebol mundial já teve.” 

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“Prometeu verdade, falou mentiras” 

Acusando o presidente portista de não cumprir o que prometeu aos sócios, Marques lamenta a ausência de resultados concretos após o discurso de renovação que Villas-Boas apresentou durante a sua candidatura. 

Prometeu verdade, mas fala mais vezes mentiras do que verdades. É terrível de dizer. Sou um simples sócio, mas esta gestão está cheia de patetices: precisávamos de nova vitrine para o Mundial de Clubes, onde não ganhámos um jogo, e íamos conquistar a Liga Europa com uma perna às costas”. 

A sombra de Pinto da Costa 

Por fim, o ex-diretor recordou o legado de Pinto da Costa, falecido em fevereiro deste ano, enaltecendo a obra feita pelo antigo presidente e deixando uma crítica direta à abordagem de Villas-Boas: 

O que caracteriza o primeiro ano de presidência de Villas-Boas foi uma vendeta contra o Pintismo. Mas foi o Pintismo que nos fez grandes. Pinto da Costa deixou um estádio pago, um museu extraordinário e o arranque de uma academia de excelência.” 

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Com o arranque da nova época em curso e uma reestruturação em marcha no Dragão, as palavras de Francisco J. Marques voltam a incendiar o debate interno no seio portista — refletindo o clima de tensão e polarização que se vive em torno da nova liderança azul e branca.

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