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Varandas: “Este penalti nunca seria revertido no Dragão ou na Luz”

Frederico Varandas em entrevista a um jornal desportivo

Frederico Varandas expressou a sua revolta com a arbitragem, após o empate entre Sporting e FC Porto.

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Em causa o lance do penalti protagonizado por Zaidu, que foi revertido após Luís Godinho consultar o VAR.

Hoje o Sporting está triste porque perdeu dois pontos e acho que o futebol português também está triste porque teima em não mudar. Já vi o lance várias vezes, e só faço uma pergunta: este mesmo lance, este possível penálti, sabem quando é que era revertido no Estádio do Dragão ou na Luz? Nunca, nunca. O árbitro vê empurrão nas costas, assinala penálti, depois o VAR analisa se há intensidade, se é dentro ou fora da área. É o costume… o VAR deve analisar num erro clamoroso. Para mim é penálti, é. O jogador leva um encosto no ar, para mim é penálti. Foi marcado, em Alvalade, é revertido. Mas também vi em Tondela o Doumbia ser pisado, o árbitro bem a mostrar o vermelho, o VAR chamou e reverteu em amarelo. Também vi um penálti claríssimo em Moreira de Cónegos que o mesmo VAR de hoje não viu. O VAR chamou o árbitro, viu mas o árbitro continuou a achar que não era penálti”, começa por dizer.

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“São estas coisas que acontecem no futebol português mas sobretudo ao Sporting. O mesmo VAR não vê o vermelho direto ao Zaidu, qual é a dúvida? E é por isso que acho que o futebol português devia estar triste. Infelizmente, em Portugal, para triunfar só por mérito, é muito difícil. No futebol ainda mais. Não interessa se a pessoa foi apanhada em escutas, se tem processos judiciais, interessa é se tem poder, se ganhou e aí todos prestam vassalagem“, prosseguiu.

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O Sporting dá todo o apoio ao presidente da arbitragem mas já disse isto três vezes: Se os soldados não prestam, encostam-se. E se virmos, há um denominador comum muitas vezes. Há valores que o Sporting não abdica, não vamos fazer o que se fazia, não vamos jogar sujo. Mas se tivermos de gritar, vamos gritar bem alto. Custe o que custar, vamos vencer.”, concluiu.

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