Tiago Fernandes, filho do lendário Manuel Fernandes, esteve presente na cerimónia “Kick-Off” da Liga, onde o seu pai foi homenageado após o seu falecimento a 27 de junho.
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Durante a cerimónia, Tiago Fernandes falou à Sport TV+ sobre a memória do pai e a importância das homenagens recebidas.
“É de louvar tantas homenagens que têm feito ao meu pai. É sempre gratificante como filho e a família também reconhece a dimensão que ele tem no futebol português e no futebol internacional. Muitas das vezes, nós até nem tínhamos a noção dessa grandeza. Há mensagens que têm chegado de toda a parte do mundo que eu sinceramente não esperava. Por exemplo, do presidente da FIFA, Gianni Infantino. Na Liga, o meu pai era embaixador e trabalhava com o Pedro Proença há algum tempo, e também eram amigos. É sempre bonito ver este tipo de homenagens porque mantêm a memória dele eterna“, começou por dizer.
Tiago Fernandes refletiu também sobre as semelhanças entre o seu pai e Eusébio, destacando a humildade e o respeito pelos adversários.
“O meu pai dizia-me que ele não tinha inimigos, tinha adversários e respeitava-os muito dentro do campo. Eu acho que ele é como o Eusébio, que também é uma pessoa querida para os sportinguistas e para o futebol português. Ambos tinham uma enorme paixão pelo seu clube e eram respeitados por todos, independentemente da rivalidade em campo“.
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Além de recordar as homenagens passadas, Tiago Fernandes sublinhou a importância de manter viva a memória do pai, especialmente para as gerações mais jovens que não tiveram a oportunidade de o ver jogar.
“O meu pai rejeitou sempre as ofertas que tinha para jogar no Benfica, no FC Porto e noutros clubes, e só saiu do Sporting quando já não o quiseram. Jogou em quatro clubes na sua vida e todos vestiam de verde e branco. Ele era mesmo apaixonado pelo Sporting e nós sentíamos isso em casa. E mesmo sendo assim, ter o carinho de todos os adeptos de outros clubes é difícil de explicar. É sempre importante para mim manter esta figura do meu pai e fazer com que o nome dele seja respeitado até ao fim da minha vida”, concluiu.
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