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Supertaça: Quem ganha no histórico dos duelos entre FC Porto e Benfica?

Rafa e Uribe numa disputa de bola no FC Porto-Benfica

O FC Porto tem um registo ‘esmagador’ nos confrontos com o Benfica para a Supertaça Cândido de Oliveira em futebol, já que saiu com o troféu na mão em 10 das 11 ocasiões em que se defrontaram.

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O sofrido triunfo no Benfica na edição de 1984/85 é a exceção à regra e os ‘encarnados’, então comandados pelo inglês John Mortimore, bem podem agradecer a conquista ao malogrado Manuel Galrinho Bento, autor de ‘enorme’ exibição nas Antas.

Depois de vencer em casa por 1-0, com um golo de Diamantino Miranda, aos 37 minutos, a concluir à ‘boca’ da baliza um cruzamento de Shéu, o Benfica empatou a zero no reduto dos ‘azuis e brancos’, em 04 de dezembro de 1985, numa noite de chuva.

“Bento: Aos 37 [anos] defendeu tudo”, titulou o Diário de Lisboa, elogiando a exibição de um dos grandes guarda-redes da história das ‘águias’, que, desde os 54 minutos, jogaram com uma defesa a cinco (Veloso, Oliveira, Samuel, Bastos Lopes e Álvaro).

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Este triunfo dos ‘encarnados’ sobre os portistas é histórico, porque é o único, já que, nos restantes 10 ‘duelos’, o FC Porto venceu sempre, de todas as ‘formas e feitios’, incluindo desempates por penáltis, goleadas históricas, grandes recuperações e até um incrível ‘erro’ de arbitragem.

O primeiro duelo aconteceu na época 1981/82, na edição correspondente à temporada transata, com o Benfica, campeão e vencedor da Taça de Portugal em 1980/81, a começar em grande, com um triunfo na Luz por 2-0, selado com um ‘bis’ de Nené.

Os ‘encarnados’ pareciam bem encaminhados para arrecadar o troféu, mais ainda quando Jorge Gomes fez o 1-1 nas Antas, aos 58 minutos, mas Jacques, que já havia marcado o primeiro, chegou ao ‘hat-trick’, antes de Costa apontar o decisivo 4-1, aos 79.

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O reencontrou-se deu-se em 1983/84 e o Benfica voltou a começar melhor, com um 0-0 nas Antas, onde Bento defendeu um penálti de Jacques. Na Luz, o dinamarquês Manniche ainda deu vantagem às ‘águias’, mas Frasco e Vermelhinho selaram a reviravolta.

Na época seguinte, a Supertaça teve, pela primeira e única vez, quatro jogos: depois de duas vitórias caseiras por 1-0, a do FC Porto, na segunda mão, com um golo de Vermelhinho aos 87 minutos, jogaram-se mais dois encontros e os ‘dragões’ ganharam ambos, por 3-0 em casa, com ‘bis’ de Gomes, e 1-0 na Luz.

Depois da ímpar vitória dos ‘encarnados’, o FC Porto repetiu na oitava edição o que tinha feito na quinta: cedeu um empate caseiro, desta vez a um golo, e, depois, venceu na Luz, por 4-2, com tentos de Madjer, Futre (dois) e Gomes.

Os dois confrontos seguintes foram tirados a ‘papel químico’, com o FC Porto a impor-se em ambos por 4-3 no desempate por grandes penalidades, em finalíssimas disputadas em Coimbra, ambas na época seguinte ao que era suposto.

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Na edição 1990/91 e 1992/93, os ‘dragões’ recuperaram nas Antas (1-0) dos desaires na Luz (1-2 e 0-1), na segunda ocasião com um tento de Vinha, aos 85 minutos, e no primeiro desempate por penáltis ganharam depois de uma desvantagem de 0-3.

A edição de 1993/94 foi a mais polémica, culpa de um golo ‘escandalosamente’ anulado ao Benfica na segunda mão: depois de 1-1 na Luz, os ‘encarnados’ fizeram o 0-1 nas Antas, aos 89 minutos, mas Donato Ramos não deixou.

A jogada envolveu uma defesa de Vítor Baía fora da área com as mãos, perante João Vieira Pinto, e prosseguiu com Amaral, o campeão mundial de juniores de 1989, a rematar e Zé Carlos, infeliz, a desviar para a própria baliza.

O árbitro viseense ‘não gostou’ e enviou a Supertaça para uma finalíssima, que o FC Porto ganhou em Paris (1-0), com um golo de Domingos Paciência.

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Se esta vitória não foi muito ‘clara’, a que se seguiu, em 1995/96, foi inequívoca, com um 1-0 nas Antas seguido por uma impensável goleada em plena Luz por 5-0, selada, em 18 de setembro de 1996, por Artur, Edmilson, Jorge Costa, Wetl e Drulovic, num jogo em que Sérgio Conceição alinhou os 90 minutos.

Depois de muitos confrontos nos anos 80 e 90 do século passado, FC Porto e Benfica apenas se defrontaram duas vezes na Supertaça nos últimos 20 anos, já em ‘finais’ a jogo único, a primeira em Coimbra, em 2004/05, resolvida por Ricardo Quaresma.

No último duelo, disputado em 07 de agosto de 2010, há mais de uma década, em Aveiro, os ‘dragões’ impuseram-se por 2-0, com um tento do central Rolando, aos quatro minutos, e outro do avançado colombiano Radamel Falcao, aos 67.

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Desse encontro, em que o Benfica apresentou o atual treinador do Sporting (Rúben Amorim) como defesa direito, o único sobrevivente será Jorge Jesus, que, então, estava a arrancar para a segunda temporada ao comando das ‘águias’.

A 12.ª ‘final’ da Supertaça Cândido de Oliveira em futebol entre FC Porto e Benfica, correspondente à época 2019/20, realiza-se na quarta-feira, no Estádio Municipal de Aveiro, com início às 20:45, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19.

Fonte: LUSA

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