Miguel Braga não deixou de responder às críticas do Benfica à arbitragem do Sporting-P. Ferreira, nomeadamente sobre o lance da grande penalidade que abriu o triunfo leonino.
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O diretor de comunicação dos leões considera que tudo não passa de uma estratégia da comunicação dos encarnados para enganar os próprios adeptos.
“A estratégia de comunicação do Benfica parece querer tratar os benfiquistas como tolos. Acho que o Rúben Amorim respondeu muito bem [recorde aqui as declarações]. Temos de agradecer à equipa técnica, ao nosso treinador, à administração e à estrutura ter mudado a história do futebol português em tão pouco tempo. Esta estratégia [do Benfica] de tratar os próprios adeptos como pessoas tolas e não informadas não me parece boa e tem tudo para correr mal“, afirmou no programa Raio-X da Sporting TV.
“A preocupação devia ser interna e não com fantasmas ou com terceiros. Não fica bem e os próprios adeptos do Benfica não percebem muito bem este tipo de política nesta altura do campeonato. O próprio treinador do Benfica [Nélson Veríssimo] admitiu a má exibição contra o SC Braga. Portanto, vir numa onda final, quando já passou tudo, dizer isto, é uma má estratégia”, acrescentou.
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Miguel Braga lembra também que os jogadores do P. Ferreira pouco protestaram depois de o árbitro ter sido chamado pelo VAR.
“Todos os árbitros e comentadores disseram que era penálti. Há um toque e a partir do momento em que há um toque, é penálti. Até o apelidaram de penálti tecnológico, uma forma criativa de admitir que é penálti a favor do Sporting. O toque é suficiente e a alta velocidade. Não tem muita discussão. E pedia atenção para uma coisa: a partir do momento em que há a reversão da decisão, não vimos muita indignação dos jogadores do Paços e do seu guarda-redes…“, concluiu.
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