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Sporting e a expulsão de Conceição: ‘Chamada força das reincidências…’

Sérgio Conceição revoltado

No seu espaço editorial no jornal Sporting, Miguel Braga pronunciou-se sobre a expulsão de Sérgio Conceição no Marítimo-FC Porto. O diretor de comunicação dos leões lembra o histórico do técnico azul e branco no que diz respeito a expulsões.

Na primeira jornada da segunda volta, e no jogo que colocou frente-a-frente FC Porto e CS Marítimo, Sérgio Conceição foi novamente expulso. Escrevo novamente porque foi a 22.ª expulsão da carreira do treinador, a 12.ª desde que defende os azuis e brancos. É a chamada força das reincidências…“, começou por escrever.

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Miguel Braga também se pronunciou sobre uma dívida dos dragões aos madeirenses, a propósito da transferência de Pepe em 2004, saldada um dia antes do encontro entre as duas equipas.

“É uma expressão com mais de 2000 anos e que, de uma maneira ou outra, a grande maioria das pessoas já ouviu: ‘À mulher de César não basta ser séria, tem de parecer séria‘ (…) Independentemente da origem, a expressão viveu até aos dias de hoje, salvaguardando que o ser e o parecer devem, em último caso, estar alinhados em nome da ética e da moral. Numa indústria que tem tanta importância para o país, mas que infelizmente tem casos judiciais que perduram no tempo e outros com finais prescritos, aconselharia a prudência em não ser tão voluntarioso na data em questão. Faria assim tanta diferença que a dívida fosse liquidada passadas umas semanas ou que o tivesse sido há um mês?“, questionou.

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Para o diretor de comunicação verde e branco, este tipo de atitudes prejudicam o futebol português.

“Compreende-se a vontade dos dirigentes de um clube em receber uma quantia que reclama há 15 anos e não está, de todo, em causa a idoneidade dos jogadores ou da equipa técnica. Em causa, está apenas um modus operandi que em nada ajuda o futebol português. A vida e o futebol não são apenas sobre as leis e os contornos da legalidade. E valores como a ética não devem ser remetidos para a porta dos fundos. Tal como dizia Oscar Wilde, “chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão a olhar. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está a olhar chamamos de carácter”. Com uma ética destas, assusta pensar no carácter“, concluiu.

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