Os sócios do Benfica chumbaram o Relatório e Contas referente à época 2023/24, numa Assembleia Geral tensa, realizada no Pavilhão da Luz. O resultado da votação foi claro: 53,63% dos sócios votaram contra, enquanto 46,37% aprovaram as contas. Ao todo, votaram 1129 sócios, refletindo um ambiente de crescente descontentamento em relação à gestão financeira do clube.
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Este chumbo é um sinal de desagrado por parte da massa associativa, que tem vindo a questionar a capacidade da direção de Rui Costa em gerir as finanças do clube. O resultado negativo de 21 milhões de euros apresentado nas contas não foi bem recebido pelos sócios, e a votação é vista como uma forte mensagem à liderança encarnada, que agora terá de lidar com a pressão para apresentar soluções concretas e melhorar os números nos próximos anos.
Rui Costa, presidente do Benfica, já tinha afirmado durante a Assembleia que o clube procuraria corrigir os erros que levaram ao prejuízo registado, mas as explicações parecem não ter sido suficientes para acalmar as preocupações dos sócios. Entre os temas mais debatidos durante a AG, destacaram-se as questões relacionadas com o aumento da dívida e o impacto das modalidades no orçamento do clube, com muitos a questionarem a viabilidade do modelo atual.
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Este desfecho levanta questões sobre o futuro da direção de Rui Costa, que terá de lidar com um crescente ceticismo por parte dos sócios. O chumbo das contas representa um desafio adicional para o presidente e a sua equipa, que terão agora de trabalhar para reconquistar a confiança dos associados, especialmente numa época em que a competição desportiva está ao rubro e o clube procura manter-se competitivo em todas as frentes.
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