No programa desportivo da CMTV, Rodolfo Reis pronunciou-se sobre as duras críticas de Sérgio Conceição aos jogadores, após a derrota pesada do FC Porto aos pés do Liverpool na Liga dos Campeões.
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O comentador afeto aos dragões considera que o técnico dos azuis e brancos esteve muito mal ao criticar a equipa publicamente.
“O Sérgio Conceição devia pedir desculpa a todos os jogadores por tudo aquilo que disse. Não aceitava, seja o Sérgio Conceição ou outro jogador qualquer. Agora no balneário, se tiver de andar quase à pancada, é diferente. Se o treinador tiver razão o jogador entende e aceita. Agora, humilhar um jogador, depois de uma derrota por 5-1… Imaginemos que sou jogador do FC Porto, levo 5-1 e posso levar mais, estou triste, magoado, zangado, porque não joguei, porque até nem corri, porque se calhar nem tive forças para correr, porque estava desorientado e desorganizado”, afirmou.
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Rodolfo Reis lembra que José Maria Pedroto nunca teria uma atitude destas com os seus jogadores, após uma derrota tão pesada. Para o comentador portista, Conceição foi o principal culpado deste resultado.
“Foi um erro terrível, tremendo, tremendo, tremendo. O Pedroto nunca faria isto publicamente. Nunca disse alguma coisa sobre os jogadores e a equipa. Quem desorganizou a equipa foi o Sérgio Conceição porque a colocou como a colocou contra um clube como o Liverpool. Ele é o culpado número um daquele desaire. Ele foi jogador, por isso ele sabe. Quando se tem uma derrota destas, uma derrota tão pesada, que envergonha, o que é que o jogador sente? Ele sabe o que é isso. Os treinadores sabem o que os jogadores sentem. Eles [treinadores] têm a faca e o queijo na mão, ou seja, metem os jogadores que querem, aqueles que cumprem integralmente o que dizem“, referiu.
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Por último o comentador acusa Conceição de fazer queixinhas a Pinto da Costa.
“Não tem de fazer queixinhas. ‘Vou falar com o presidente, Vou falar com o presidente, porque eles não fazem o que eu digo’. Parece que anda na 4ª classe. Isto não é a 4ª classe. Meteu água“, concluiu.
