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Schmidt: Dos casos de Veríssimo e Draxler ao recorde de jogos sem perder do Benfica

Roger Schmidt em conferência de imprensa do Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Penafiel, a contar para a Taça da Liga, Roger Schmidt assegurou que o Benfica vai respeitar o adversário, mas a vontade de vencer estará bem presente.

Estamos habituados, ainda na semana passada o fizemos, já jogámos com equipas da 2.ª Liga. Respeitamos o adversário, amanhã é o último jogo antes de uma pausa e queremos acabar em grande“, afirmou.

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O técnico encarnado foi ainda questionado sobre a hipótese de os jogadores que não foram chamados ao Mundial poderem roubar o lugar dos que estão no Qatar.

Schmidt destaca os benefícios da concorrência no plantel.

Temos bons jogadores, mas infelizmente só podem jogar 11 de cada vez. Temos jogadores no Mundial e agora outros têm oportunidades de terem minutos de jogo. Para terem grandes progressos eles precisam de minutos e é importante jogarem, sobretudo os que estiveram lesionados. O Morato, o Lucas Veríssimo estiveram de fora algum tempo e têm de voltar a estar em forma. Precisam de competição. Infelizmente, o Lucas esteve doente na semana passada está de fora para amanhã, mas espero que por alturas do Natal esteja de volta e consiga alguns minutos. Temos jogadores que têm estado bem e é bom termos essa concorrência para o onze titular”, referiu.

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O técnico das águias deu ainda conta do estado físico de Lucas Veríssimo.

Não é o mesmo jogador para já, não pode ser, porque se lesionou há um ano quando estava em excelente forma, ia à seleção brasileira… Agora está em forma, tem trabalhado bem na recuperação, quando jogou pela equipa B mostrou que está de regresso, que não tem queixas. Mas para voltar a estar em forma é preciso jogar. Na semana passada esteve doente, não jogou, amanhã não vai jogar, mas depois disto esperamos que recupere a forma, é um jogador excelente“, referiu.

Já sobre Julian Draxler, que também esteve lesionado, Schmidt acredita que o internacional alemão terá uma maior preponderância na segunda metade da temporada.

“Quando o contratámos no último dia do mercado, sabíamos que não estava em grande forma, tinha estado lesionado, tinha sido operado em março ou abril e não estava a treinar com o PSG. Sabíamos o que se passava mas achámos que era uma oportunidade de ter aqui um jogador excelente, mas teríamos de o recuperar. Entrou como substituto, depois de lesionou-se contra o FC Porto, esteve fora cerca de 4 semanas, e agora regressou. Jogou na semana passada e precisamos de lhe dar minutos, para recuperar a melhor forma. É um jogador de grande qualidade, com armas muito particulares, e pode ser muito importante para nós na segunda metade da temporada. Ele pode ser uma arma e uma boa opção para o resto da época”, disse.

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O treinador do Benfica foi ainda questionado sobre o futuro de André Almeida.

Todos os jogadores são opção para mim. Ele está no plantel, como outros, e tenho de fazer escolhas. O Gilberto tem estado muito bem, esteve no onze no início da temporada, mas passou para o banco, foi substituído no onze pelo Bah. Tenho de tomar decisões para amanhã. Em relação ao mercado, nunca se sabe, podemos fazer alguns ajustes, é normal que saiam jogadores, que entrem outros… Não se preveem grandes alterações, mas isso depende dos jogadores”, frisou.

Perante a possibilidade de igualar o maior número de jogos sem derrotas – vai em 26 e o recorde fixa-se nos 31 jogos – Schmidt revela se o Benfica é a equipa a abater.

“Não sei, pensamos nisto da nossa perspetiva. Fizemos a época sempre muito concentrados em cada jogo, não olhamos muito para diante, apenas em jogar o próximo jogo da melhor maneira posssível. É difícil ganhar todos, vemos isso no Mundial, onde também já houve surpresas. Cada jogo é um desafio difícil e não faz sentido pensar em muito para a frente, em recordes ou estatísticas. Estou concentrado apenas nos próximos 90 minutos, em jogar bom futebol, em criar oportunidades, em não lhes dar a bola e ganhar o jogo. O futebol também depende de sorte, de azar, mas é possível reduzir esses aspetos se dominarmos o jogo. É por isso que conseguimos ganhar muitos jogos nestes primeiros 4 ou 5 meses aqui”, concluiu.

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