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Rúben Amorim revela os seus planos sobre a continuidade no Sporting

Rúben Amorim em conferência de imprensa de antevisão a um jogo da Liga dos Campeões do Sporting

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o V. Guimarães, Rúben Amorim abordou o seu futuro à frente do Sporting. O técnico leonino assegura que fica no clube pelo menos até ao final da época.

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Amorim recusa-se a abandonar a equipa, perante a crise de resultados em que a equipa se viu mergulhada.

Quero ser treinador pelo menos até final da época porque sou responsável e quero demonstrar aos adeptos que em primeiro está o clube, seria muito fácil para mim dizer que quero sair, e depois vinha alguém que não estava pensado. Abandonava os meus jogadores numa fase difícil. Até ao fim da época não há conversa sobre isso, fiquemos nós em 11.º. Foi uma bênção vir para o Sporting e quero ser o primeiro a ajudar toda a gente e a fazer o meu máximo. No fim da época fazemos uma reunião e seguimos com aquilo que acordámos. Em relação a renovar, não queria estar a falar sobre isso. Preciso da paragem. Sou responsável pela equipa e só a equipa é que pode mudar este momento. Não vou falar de renovação, digo apenas que até ao fim do ano não vou abandonar os rapazes e vou assumir isto. O objetivo é ajudar o Sporting o máximo que conseguir”, afirmou.

Sobre o jogo com o V. Guimarães, o treinador leonino espera dificuldades.

“Vem de um bom momento ao contrário de nós, com um sistema igual ao nosso. Espero que a minha equipa tenha a mesma identidade. Queremos ser dominadores independentemente do momento, jogando em casa ou fora. Temos de controlar as saídas do Vitória, temos de ser melhores nas bolas paradas e queremos fazer golos. Espero um Sporting e um Vitória fortes, e uma equipa com a mesma identidade de sempre“, referiu.

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Amorim abordou também a paragem para o Mundial e as vulnerabilidades defensivas da equipa, que sofreu golos nos últimos 10 jogos.

“Acho que já falámos sobre isso. Somos uma equipa que tem de ser dominadora. Nós queremos ganhar, mas também tivemos muitas conversas no ano do título que jogávamos muito no contra-ataque, marcávamos poucos golos, ganhávamos 1-0 e tornava-se escasso. No início podemos ganhar, isso chega, mas a partir daí é preciso mais. Não ganhando, torna tudo mais difícil. Temos de melhorar a forma de defender com menos jogadores, sermos mais fortes no um contra um. Tivemos mudanças de jogadores importantes, e não temos tempo para treinar. É difícil o Sotiris perceber as movimentações da equipa. Ele não treina com a equipa e tudo isso cria dificuldades. Se tivermos a ganhar tudo ajuda, quase nem precisamos de treinar. Ganhar dá saúde. Como treinador do Sporting, não tenho problemas em admitir que estou desejoso pela paragem do Mundial. Não vamos dar passos atrás, isso não faz sentido. Temos de dar um passo à frente, melhorar a forma de jogar“, concluiu.

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