Ignacio Alonso, presidente da Federação Uruguaia de Futebol, foi mais uma voz a dar conta da revolta da seleção sul-americana em relação à arbitragem, após terem falhado o acesso aos oitavos de final do Mundial.
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O líder do órgão que rege o futebol uruguaio fez referência aos erros de arbitragem na partida com o Gana, que sentenciou a saída prematura da competição. Além disso, apontou ainda para outros erros de arbitragem, nomeadamente no jogo entre Portugal e Gana.
“Os dois árbitros que cometeram erros graves contra nós já não vão dirigir mais nenhum jogo no Mundial. E também houve irregularidades noutros jogos do grupo. Alguém tosse ao lado do Ronaldo e marcam penálti“, afirmou em declarações ao programa de televisão uruguaio Polideportivo da estação televisiva Teledolce.
“Contra o Gana podíamos ter feito o terceiro golo de penálti, mas não o assinalaram. Faltou-nos um bocadinho de sorte e faltou não sermos prejudicados pelas arbitragens“, acrescentou.
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Alonso revelou também que ainda não se debruçou sobre a continuidade do selecionador Diego Alonso, apesar de garatir que o técnico tem a sua confiança.
“Temos 10 dias para pensar nesse assunto. Por mim, se fosse eu a decidir, o Diego renovaria contrato. Sempre tive muita confiança nele e continuo a ter. A forma como nos classificou para o Mundial… devemos-lhe respeito. Não temos outro nome em mente, nem estamos a negociar com mais ninguém. Mas se não houver acordo para a continuidade, procuraremos outro treinador”, concluiu.