O internacional argentino Enzo Fernández recorreu às redes sociais esta terça-feira para pedir desculpa pelo polémico vídeo que publicou no seu Instagram. No vídeo, gravado durante as celebrações pela conquista da Copa América com a Argentina, Enzo proferiu insultos racistas visando futebolistas franceses no autocarro da seleção albiceleste.
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Veja abaixo o polémico vídeo.
Here is Enzo Fernandez and Argentina players celebrating that Copa America win by singing that racist France chant from the 2022 World Cup pic.twitter.com/pxoaX2MApE
— GC (@ValverdeSZN) July 15, 2024
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“Quero pedir as minhas sinceras desculpas pelo vídeo que publiquei no meu Instagram durante as celebrações com a seleção. O cântico tem uma linguagem muito ofensiva e não há nada que desculpe as palavras que foram ditas. Eu sou contra a discriminação em todas as formas e peço desculpa por ter sido pela euforia na sequência dos festejos pela conquista da Copa América. Aquele vídeo, aquele momento e aquelas palavras não refletem as minhas crenças ou o meu caráter. Estou tremendamente arrependido“, pode ler-se na mais recente ‘storie’ publicada pelo antigo jogador do Benfica, que agora atua no Chelsea.
A polémica subiu de tom quando Wesley Fofana, defesa-central do Chelsea, recorreu às redes sociais para criticar a postura do companheiro de equipa: “O futebol em 2024: racismo descomplexado“, escreveu o futebolista francês. Esta crítica levou a que outros quatro jogadores franceses do Chelsea – Nkunku, Ugochukwu, Axel Disasi e Malo Gusto – também deixassem de seguir Enzo Fernández nas redes sociais, juntando-se ao movimento de repúdio contra o argentino.
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A situação tem gerado uma onda de comentários e análises no mundo do futebol, com muitos a questionarem a influência da euforia desmedida sobre a conduta dos jogadores e a importância de manter os valores de respeito e igualdade, mesmo nos momentos de maior emoção.
Entretanto o Chelsea já reagiu ao sucedido, condenando o vídeo do médio argentino, apesar de aplaudir o pedido de desculpas. Os blues anunciaram a instauração de um processo disciplinar interno e que vão “aproveitar esta oportunidade para educar”.
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