Portugal encontrou hoje o seu quinto campeão olímpico no atleta Pedro Pichardo, que conquistou a medalha de ouro no triplo salto de Tóquio2020, precisamente na prova de despedida do quarto laureado, Nelson Évora.
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Obrigado, Jorge Fonseca! Obrigado, Patrícia Mamona! Obrigado Fernando Pimenta! Obrigado Pedro Pichardo! A melhor olimpíada de Portugal em termos de medalhas está conseguida. Tóquio'2020 para sempre na nossa memória! O salto de Pichardo foi para a história! pic.twitter.com/fjSnDgkuvL
— Eurosport Portugal (@EurosportTV_Por) August 5, 2021
Dois dias após Nelson Évora dizer adeus aos Jogos na qualificação da disciplina em que ganhou o concurso olímpico em Pequim2008, Pichardo fazia cumprir-se o seu próprio legado, depois de conseguir nesse momento o melhor salto da história das rondas preliminares dos Jogos, com 17,71 metros.
No Estádio Nacional, o atleta luso, nascido em Cuba, conseguiu hoje o primeiro ouro olímpico para Portugal em 13 anos, após os êxitos na maratona, de Carlos Lopes (1984) e Rosa Mota (1988), nos 10.000 metros, de Fernanda Ribeiro (1996), e de Nelson Évora, no triplo, em 2008.
De resto, Portugal só ‘sabe’ ganhar a medalha de ouro nos Estados Unidos, com Lopes e Ribeiro, ou em capitais asiáticas, com Tóquio a juntar-se a Seul e Pequim na lista.
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Carlos Lopes, que vinha de uma prata nos 10.000 metros de Montreal1976, conseguiu o primeiro de cinco ouros da história portuguesa na cidade norte-americana de Los Angeles.
Lesionado em Moscovo1980, o maratonista luso tornou-se no primeiro herói olímpico nacional com um recorde dos Jogos, de 2:09.21 horas, que só viria a ser batido em Pequim2008, pelo queniano Sammy Wanjiru.
Em 1988, à chegada à capital da Coreia do Sul o favoritismo era todo de Rosa Mota, campeã mundial meses antes em Roma, e a atleta portuense confirmou-o de forma eloquente, ao triunfar na maratona com incríveis sete minutos de avanço sobre a segunda classificada.
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Mais tarde, em Atlanta, Fernanda Ribeiro voltou a dourar Portugal, de novo nos Estados Unidos, com a atleta de Penafiel a efetuar uma recuperação fantástica para ultrapassar a chinesa Wang Junxia a 20 metros da meta.
Em Pequim, o campeão do mundo no triplo salto Nelson Évora ‘voou’ mais do que a forte concorrência, até aos 17,67 metros.
O sucessor chegou nos mesmos Jogos em que disse adeus e na ‘sua’ disciplina, que iguala a maratona, com dois ouros, no que é o segundo primeiro lugar para o país no século XXI.
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Fonte: LUSA