A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 incluiu uma representação da Última Ceia por drag queens, causando indignação entre vários responsáveis da extrema-direita italiana. A encenação foi criticada nas redes sociais por figuras políticas como Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro e líder do partido Liga, que considerou a performance um “insulto a bilhões de cristãos no mundo.”
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Salvini expressou a sua opinião na rede social X, acompanhada de uma fotomontagem que mostra uma reprodução da famosa pintura de Leonardo da Vinci, “A Última Ceia,” com drag queens famosas como Nicky Doll, Paloma e Piche. A mensagem de Salvini acusava a cerimónia de inauguração dos Jogos de ser “sórdida” e de insultar valores cristãos.
Tommaso Foti, chefe dos Irmãos de Itália no Senado, também se manifestou, descrevendo a representação como “o crepúsculo do Ocidente“. Foti criticou a escolha de incluir tal encenação na cerimónia, considerando-a blasfema e desnecessária. Lucio Malan, outro membro dos Irmãos de Itália, chamou a atenção para o tratamento dado ao presidente italiano, Sergio Mattarella, que assistiu à cerimónia sob uma capa de plástico, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron estava bem abrigado.
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A inclusão de drag queens na cerimónia de abertura visou promover a diversidade e a inclusão, temas centrais nos Jogos Olímpicos modernos. No entanto, a reação negativa de alguns setores políticos destaca as tensões culturais e religiosas que ainda permeiam eventos globais como os Jogos Olímpicos. A organização dos Jogos defendeu a performance como uma celebração da diversidade e do espírito inclusivo que os Jogos representam.
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