Paulo Gonçalves teve acesso privilegiado a processos ligados a FC Porto e Sporting, através de José Augusto Silva. O antigo assessor jurídico do Benfica teve mais de 400 acessos ilegítimos, tudo em prol dos encarnados.
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Entre junho de 2017 e março de 2018, registaram-se 215 acessos indevidos ao processo relacionado com um processo que envolve Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães e que ainda aguardam sentença. Uma queixa do FC Porto contra Miguel Sousa Tavares, um inquérito sobre o acesso indevido ao email de Fernando Gomes, a acusação da Operação Fénix (Pinto da Costa foi suspeito de contratar segurança ilegal) e o inquérito sobre os bilhetes dados a Mário Centeno para um Benfica-FC Porto são os outros casos envolvendo os dragões e que mereceram a atenção de Paulo Gonçalves.
Em relação ao Sporting, registaram-se 187 acessos ilegítimos ao processo dos vouchers. Foi ainda recolhida informação sobre uma denúncia que visava o ex-presidente Bruno de Carvalho, a queixa do Benfica contra Nuno Saraiva, antigo diretor de comunicação leonino, e a acusação e sentença de um processo envolvendo Hernâni de Jesus Fernandes, antigo árbitro que passou a ser funcionário dos leões.
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O processo entre a Doyen e Rui Pinto também foi igualmente consultado.
Segundo o acórdão do processo E-Toupeira, o caso dos emails foi o processo mais consultado, numa altura em que se tratava de dois inquéritos relacionados com a queixa do Benfica sobre o acesso indevido ao sistema informático e à divulgação do seu conteúdo.
