O Benfica encontra-se a 15 pontos do líder Sporting e com o título a tornar-se cada vez mais uma miragem, o objetivo dos encarnados passa principalmente por garantir o 2º lugar, que dá acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.
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Esse objetivo é fundamental não só em termos desportivos, mas sobretudo em termos financeiros. Segundo adianta o jornal Correio da Manhã, o Benfica terá de conseguir uma receita de 150 milhões de euros para fazer face às finanças tremidas, depois do forte investimento feito no reforço da equipa.
Só a entrada na Champions garantirá aos encarnados 50 milhões de euros. Face à eliminação da competição diante do PAOK, as águias viram-se forçadas a vender Rúben Dias por 68 milhões de euros ao Manchester City.
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Contudo a receita gerada com esta venda e as saídas de jogadores emprestados (que valeram 77 milhões de euros) são insuficientes para equilibrar as contas. A crise provocada pela pandemia cortou nas receitas relativas à bilheteira, merchandising e patrocínios (mais de 30 milhões de euros). Além disso acresce-se o aumento com os custos com pessoal, proveniente do reforço do plantel.
Recorde-se que Domingos Soares de Oliveira, administrador da SAD encarnada, havia dito em dezembro passado o Benfica teria de vender jogadores até junho para apresentar resultados financeiros a que já habituou os adeptos. Garante o Correio da Manhã que no 2º semestre as águias terão de encaixar um valor próximo dos 77 milhões de euros amealhados no 1º semestre.
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Caso o Benfica termine a temporada no 4º lugar, os encarnados terão forçosamente de repetir uma vende semelhante à de Rúben Dias, bem acima dos 70 milhões de euros. Esse valor somado aos 77 milhões de euros de junho perfazem os 150 milhões de euros.