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Os milhões que o Benfica encaixou com as vendas de janeiro

Jogadores do Benfica celebram triunfo sobre o Portimonense na Luz.

O Benfica concretizou a saída de quatro jogadores durante o mercado de transferências de janeiro, gerando receitas no valor de 23,5 milhões de euros. As transferências de Musa para o Dallas FC, Lucas Veríssimo para o Al Duhail, Chiquinho para o Olympiakos e João Victor para o Vasco da Gama representam um importante influxo financeiro para as águias, numa fase em que o clube enfrenta desafios económicos significativos.

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Adicionalmente, está prevista a possibilidade de o Benfica encaixar até mais 6 milhões de euros, dependendo do cumprimento de certos objetivos desportivos por parte dos jogadores vendidos. Este mecanismo de bónus por objetivos é uma prática comum no futebol moderno, permitindo aos clubes vendedores beneficiar do sucesso futuro dos seus antigos atletas.

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Importante destacar, no acordo de transferência de João Victor para o Vasco da Gama, a Benfica SAD assegurou o direito a 30% do valor de uma futura venda do jogador. Quanto a Musa, o Benfica garantiu 10% de uma futura mais-valia numa eventual transferência do atleta pelo Dallas FC, estratégias estas que evidenciam o interesse do clube em manter uma ligação financeira com o percurso futuro dos jogadores.

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Além destas vendas, o Benfica realizou ainda a cedência de Jurásek ao Hoffenheim, com uma opção de compra fixada em 11 milhões de euros, valor que pode ascender aos 12 milhões mediante a concretização de determinados objetivos desportivos. Esta operação reflete a estratégia do clube em valorizar e monetizar o seu plantel, ao mesmo tempo que mantém abertas as vias de receita futura através de cláusulas de desempenho e participações em mais-valias.

O clube lisboeta chegou igualmente a acordo para a rescisão por mútuo acordo dos contratos de Gabriel e Gonçalo Guedes, numa decisão que, apesar de não gerar receitas imediatas, pode representar uma economia significativa em termos de encargos salariais, contribuindo assim para a gestão financeira do clube.

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Estas movimentações no mercado de inverno sublinham a abordagem proativa do Benfica na gestão do seu plantel e finanças, procurando equilibrar as necessidades desportivas com a sustentabilidade económica, uma tarefa cada vez mais desafiante no contexto atual do futebol internacional.

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