Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação, está envolto numa polémica que envolve uma vez mais o Benfica.
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Segundo adianta o Correio da Manhã, em 2017 o político exerceu pressão sobre João Paulo Rebelo, na altura Secretário de Estado, e Augusto Baganha, na altura presidente do IPDJ. Em causa o caso em que o Benfica poderia ser castigado com jogos à porta fechada por incumprimento das regras de segurança no Estádio da Luz.
“O Benfica está acima da lei. Nós não podemos tratar todos os clubes de igual modo. O Benfica tem mais adeptos do que a população de alguns países“, terá dito Brandão Rodrigues.
“Mas você pensa que alguma vez que o Benfica vai deixar de jogar no seu Estádio, mesmo com aquela notificação…“, acrescentou.
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Estas palavras vieram agora a público na sequência de uma denúncia que chegou à Procuradoria-Geral da República em junho do ano passado. O DIAP já abriu um inquérito.
A reação do Ministro da Educação
Ao longo dos anos em que exerceu as funções de presidente do IPDJ, Baganha tinha o hábito de tirar notas do seu dia-a-dia. Nas suas notas constam as afirmações de Brandão Rodrigues e João Paulo Rodrigues.
“Confirmo as pressões que foram feitas sobre mim exercidas e que constam do processo que constam do processo que está a decorrer“, referiu Baganha ao Correio da Manhã.
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Questionado pelo Correio da Manhã, o gabinete do ministro da Educação é categórico:
“Atendendo que nada nem ninguém está acima da lei e que os clubes têm de cumprir com as determinações legais que lhes forem atribuídas, as referidas afirmações são desprovidas de sentido, pelo que a denúncia também não tem qualquer sentido ou fundamento“.