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Negócio assinado por Pinto da Costa trama Villas-Boas e FC Porto

André Villas-Boas e Pinto da Costa

André Villas-Boas, atual presidente da SAD do FC Porto, enfrenta um desafio significativo ao tentar rescindir o contrato com a empresa Ithaka. O acordo, estabelecido pela administração anterior, prevê a exploração do Estádio do Dragão por parte da Ithaka, e foi assinado a nove dias das eleições. Durante a campanha eleitoral, Pinto da Costa afirmou que o contrato poderia ser rescindido simplesmente devolvendo os 65 milhões de euros investidos. No entanto, a realidade é mais complexa.

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A administração de Villas-Boas, cumprindo a promessa de analisar o contrato ao pormenor, descobriu que a rescisão unilateral do acordo implicaria o pagamento de uma indemnização à Ithaka, além de devolver os 65 milhões de euros. A Ithaka, reconhecida pela sua excelente reputação no mercado internacional e por parcerias com clubes como o Real Madrid e o Barcelona, não facilita uma saída simples deste contrato. Esta situação cria um obstáculo adicional na gestão financeira do clube, já pressionada por uma dívida acumulada de mais de 220 milhões de euros.

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Villas-Boas tem enfrentado sucessivos obstáculos na gestão diária das finanças do clube, incluindo a necessidade de refinanciar a dívida da SAD. O último relatório e contas de dezembro de 2023 revelou um passivo de 5127 milhões de euros e uma dívida financeira de 2231 milhões de euros. Esta situação deixou Villas-Boas preocupado e apreensivo, especialmente ao tomar conhecimento do estado caótico da tesouraria e das dívidas acumuladas. Bancos internacionais como JPMorgan, Morgan Stanley e Goldman Sachs mostram interesse em renegociar a dívida do FC Porto, o que pode incluir melhores condições quanto às taxas de juro e prazos de pagamento.

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O objetivo de Villas-Boas é assegurar a estabilidade económica do clube, mas a renegociação do acordo com a Ithaka e o refinanciamento da dívida são desafios que exigem uma gestão meticulosa e soluções eficazes. A rescisão do contrato com a Ithaka não é apenas uma questão de devolver o investimento inicial, mas também de lidar com as cláusulas penais associadas e encontrar um caminho para a estabilidade financeira do clube.

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