Na conferência de imprensa de antevisão ao V. Guimarães-Sporting, Rúben Amorim abordou as palavras de Frederico Varandas sobre Matheus Nunes.
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O presidente leonino, recorde-se, havia dito que o jovem médio iria pagar os 10 milhões de euros investidos na contratação do treinador ao Sp. Braga.
Contudo Amorim fez questão de retirar a pressão sobre o jogador de 21 anos.
“Sobre mim não aumenta qualquer nível de pressão, até porque a pressão já é muita. Já o Matheus Nunes vai pagar uma casa à mãe , vai ajudar a família e ele só se tem de preocupar com isso e em ajudar o Sporting dentro de campo. Temos de dar tempo a este miúdo e ressalvo que é fantástico termos um presidente que acredita, e muito, nos jovens que tem na Academia“, afirmou.
“O Matheus Nunes não mostrou qualquer sinal de ansiedade. É normal que a estreia por um clube desta dimensão possa dar alguma ansiedade, mas depois com o tempo a confiança vai acabar por surgir”, acrescentou.
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O técnico leonino falou ainda do período de quarentena a que jogadores e equipa técnica estiveram sujeitos.
“Foram quase três meses atípicos, mas deu tempo para vermos como funcionava o clube, conhecer os jogadores e trabalhar com alguns da formação. Nesse sentido foi bom, mas assim que se marcou a data para o regresso fiquei ansioso e entusiasmado. Acho que a equipa precisa de jogos para ver como está.
Foi um período longo, mas não foi uma pré-época, pois não tivemos jogos, além que os jogadores também não estavam habituados a estar assim. Mas íamos defrontar o V. Guimarães com uma semana de trabalho e agora isso será diferente. Além que a equipa precisava de algum tempo para limpar a cabeça e nesse aspeto, esta paragem, também foi uma vantagem”, referiu.
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Para Amorim jogar sem público em Guimarães não será uma vantagem.
“Não é vantagem para ninguém. Preferia jogar com o estádio cheio, mesmo que fosse só com adeptos do V. Guimarães. O ambiente faz parte do futebol“, concluiu.
Recorde-se que o V. Guimarães-Sporting disputa-se amanhã, a partir das 21h15.
