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Jornalista arrasa a “maledicência dos portugueses” e pede respeito por Ronaldo

Cristiano Ronaldo após falhar uma grande oportunidade de golo pelo Manchester United

Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez enfrentam o momento mais doloroso das suas vidas. O casal aguardava a chegada de bebés gémeos, mas apenas um deles sobreviveu ao parto.

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No meio das milhares de palavras de conforto que receberam, o casal foi também brindado com algumas palavras menos bonitas.

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Sabendo bem a dor de perder um filho, Judite Sousa recorreu à sua página de Instagram condenar a “maledicência dos portugueses“.

A uma certa distância de Portugal soube da maledicência de que foi alvo o Cristiano Ronaldo e a sua mulher Georgina. Ronaldo merece o respeito dos portugueses. Pelo seu talento, pelas suas conquistas, pelas alegrias que tem dado. Alguns, porém, não o honraram num dos momentos porventura mais difíceis da sua existência“, começa por escrever.

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A jornalista da TVI/CNN Portugal recorda quando foi entrevistar o astro português no Real Madrid que lhe deixou palavras de conforto pela dor que enfrentava.

Deixo-lhe as mesmas palavras de conforto que recebi dele quando me abriu as portas da sua casa e a toda a equipa da TVI, em Madrid. Não precisava de o ter feito. Podia ter dado a entrevista num hotel. Não foi o caso. Esta fotografia tem sete anos. Muito provavelmente este momento não irá repetir-se. A renovação de oportunidades impõe-se. Assim o entendo”, escreveu.

Posteriormente Judite Sousa fez uma reflexão sobre a maldade que circula nas redes sociais.

“No entanto, a questão das figuras públicas vs. redes sociais convoca-me a deixar o meu pensamento. O escritor Italiano Umberto Eco escreveu que as redes sociais são estradas da morte. É uma metáfora, mas suscita uma análise ponderada. De facto, as redes sociais tornaram-se corredores de maldade, intriga, voyeurismo mediático e inveja. Inveja é precisamente a última palavra de Camões nos Lusíadas“, escreveu.

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Para infelicidade de nós, enquanto povo e nação. Em alguns casos, não em todos… as figuras públicas que têm uma dimensão flat, o que significa plana, circulam nas redes de uma forma normal. Nem tão pouco despertam a atenção dos onlines. Nem dos comediantes. Pela minha parte, gosto de partilhar as minhas vivências pessoais (em certos limites) e as experiências profissionais que me têm sido proporcionadas. Há riscos? Claro que sim, mas há fases da vida que nos permitimos fazer o que entendemos, o que nos apetece, em circunstâncias de total liberdade a vários níveis. É a vida tal como ela é“, concluiu.

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1 comentário

  • Infelizmente existe, provavelmente como em nenhum outro povo, a inveja o egoísmo a hipocresia e outras ”virtudes” q jamais se ‘esfumam’ no nosso quotidiano. A história da nação está bem ‘recheada’ desses exemplos como nunhuma outra. O seu ‘desenvolvimento’ material e mental é bem a imagem disso.

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