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Jogou com naturalizados e atira: “Prazo para irem à Seleção é curto”

Cristiano Ronaldo e Pepe ao serviço da Seleção Nacional

Em entrevista ao site brasileiro UOL, Ricardo Carvalho partilhou a sua visão sobre os jogadores naturalizados na Seleção Nacional. O antigo internacional português considera que o prazo de cinco anos para um jogador naturalizado integrar as escolhas da Seleção é curto.

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Ainda assim considera Pepe e Deco como bons exemplos de jogadores naturalizados que se revelaram mais-valias para a equipa das quinas.

Deco e o Pepe são bons exemplos de adaptação ao nosso país, por isso convenceram a FPF (Federação Portuguesa de Futebol). Sinceramente, acho que não é preciso nascer obrigatoriamente em Portugal para representar a seleção, mas acho muito curto o prazo de cinco anos [para ter o direito a jogar na seleção]. Ainda para mais, somos um país que tem muito jogadores talentosos na formação”, afirmou.

Na altura, o Deco foi um bom exemplo, foi uma opção bem conseguida para Portugal. Ele adaptou-se muito bem à seleção também. Foi tudo muito rápido, a seleção portuguesa agiu rápido para garantir. O Deco também já se sentia em casa, porque já estava há muitos anos em Portugal”, acrescentou.

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Ricardo Carvalho pronunciou-se também sobre as recentes chamadas de Otávio (FC Porto) e Matheus Nunes (Sporting).

Eles acreditam que estão em casa em Portugal e querem representar Portugal. Espero que, assim como aconteceu com os outros no passado, sejam bem recebidos. O mesmo serve para todos os outros que queiram jogar e representar o nosso país“, referiu.

Por último o antigo central abordou as críticas de que Fernando Santos tem sido alvo.

“É normal. Temos muito talento, sempre tivemos talento, mas, agora, cada vez mais temos visto surgir novos talentos. O povo português quer ver a seleção a jogar melhor. Claro que os resultados que tivemos a partir de 2016 também ajudaram para que os adeptos cobrassem mais. Nós achamos que poderíamos fazer mais, e agora temos que dar um tempo também. O Fernando Santos, desde 2015, foi o primeiro a acreditar na seleção, a achar que nós podíamos realmente ganhar um título”, concluiu.

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