Na conferência de imprensa de antevisão ao SC Braga–Benfica, Jorge Jesus foi mais uma vez confrontado com a falta de aposta na formação.
Veja também: Ronaldo de regresso ao Real? Marcelo descaiu-se e contou tudo (FOTOS)
O técnico encarnado discorda dessa ideia, lembrando Diogo Gonçalves, Gonçalo Ramos, Rúben Dias e da sua experiência no Flamengo.
“É uma observação sua, você é que esta a comparar jogadores. Eu comparo os que treino. Dos adversários não é problema meu. Essa questão da formação é que importa alimentar, para ver se se vendem jornais. Mas na prática não é esse o meu historial. Neste momento está a jogar a lateral-direito, como titular, um jogador que é da formação do Benfica, o Diogo. No ano passado jogava o que foi para o City, mais nada. Tem a ver com caraterísticas e valores. É fácil lançar jovens quando são acima do normal. No Flamengo lancei um júnior de 17 anos a titular, júnior! Foi para o Real Madrid por 35 milhões. É uma questão de ter jogadores com essas qualidades. Tomara eu que o Benfica tenha 2, 3, 4 jogadores na primeira equipa, é bom sinal. O Gonçalo Ramos é primeiro ano de sénior, tem potencial e passo a passo vai crescer. Tirando exceções, como caso do Félix, acontece pouco. Todos os treinadores gostam de lançar jovens, todos”, afirmou.
Veja também: Jesus pode trocar Benfica por clube turco e até já pediu salário milionário
Jesus lembra ainda que casos como os de João Félix não são tão frequentes.
“Em todos os clubes, ainda mais nos grandes, a formação é importantíssima. O Benfica, pelo passado recente, tem história de jogadores que são mais-valias financeiramente, como o caso do João Felix. Mas não há todos os dias João Félix, era bom que houvesse. É política nos clubes em Portugal e do Benfica vai continuar a ser”, concluiu.
Veja também: A humildade nas palavras de Ronaldo ao ser eleito Jogador do Ano