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Jesus reage à queixa da APAF após clássico: “VAR tem de mudar” (Vídeo)

Jorge Jesus em conferência de imprensa no Benfica

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Nacional, Jorge Jesus foi questionado sobre a queixa que a APAF apresentou contra o Benfica, na sequência das críticas à arbitragem de Artur Soares Dias no clássico com o FC Porto.

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O treinador dos encarnados considera que a APAF deveria preocupar-se mais com os problemas da arbitragem nacional.

Primeiro, sabem que sou um defensor daquela autoridade que os árbitros devem ter dentro do campo sobre o jogo e não só. Outra coisa é querer ter autoridade de ter uma opinião diferente daquilo que aconteceu no jogo. Por aquilo que aconteceu no jogo, eu nunca posso ser julgado. Quem tem que ser julgado é a APAF, porque o que digo é verdade. Não vou ter nem mereço um castigo por aquilo que for. E mais, a APAF tem que se preocupar é com os problemas da arbitragem portuguesa. E o problema não é os treinadores estarem ou não de acordo, isso faz parte de um país democrático. Isso demonstra alguma falta de conhecimento e preocupação com coisas que não valorizam a arbitragem portuguesa“, afirmou.

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Jesus depois prosseguiu, tecendo algumas considerações sobre o VAR, dando o exemplo do Real Madrid-Sevilha, da passada jornada da La Liga e que tanta polémica está a causar em Espanha.

“Estava mais interessado se as pessoas da APAF pensassem no que é o futebol, no que podemos fazer para o mudar. O VAR, por exemplo, tem que ser mudado para bem do futebol. Não tenho dúvida nenhuma. Se quiserem saber, tenho ideias para que o VAR continue a ajudar o futebol, mas tem de ser mudado. Ainda ontem, por exemplo, estava a ver o Real Madrid-Sevilha. Um lance dentro da grande área do Sevilha que deu penálti contra o Sevilha. O VAR, passado um ou dois minutos, veio buscar a jogada atrás e vê que houve um lance que deu grande penalidade contra o Real Madrid. Isto é para mostrar que o VAR tem que mudar, não é compatível com o futebol. Mesmo que fosse uma situação pela verdade do jogo, passou muito tempo desde que foi cometida. Se os árbitros não viram, não viram. O VAR tem que começar a ser decidido numa zona final ou nas três decisões do jogo. Não pode haver mais VAR se querem que o futebol mundial continue a ter paixão. Estamos a perder emoção. A APAF pode ter ideias para mostrar que o VAR é uma ferramenta para ajudar, mas, se não soubermos trabalhar com ela, não traz nada ao futebol“, concluiu.

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Veja o momento no vídeo abaixo.

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