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Jesus e a sua 2ª passagem pelo Benfica: “Não me senti querido”

Jorge Jesus na conferência explosiva que antecedeu o Arsenal-Benfica

Na entrevista que concedeu ao Canal 11, Jorge Jesus falou sobre a sua saída do Benfica.

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O técnico do Fenerbahçe confessa que não se sentiu querido nesta segunda passagem pela Luz.

“Foi uma tomada de decisão minha, não fiz nada que não tivesse já feito noutros clubes. Estávamos a 4 pontos do FC Porto e do Sporting e na final four da Taça da Liga. A única em que fomos eliminados foi na Taça de Portugal e em que deu polémica onde eu não estava. Se estivesse não tinha acontecido, sem dúvida. Não me senti querido. O que sou na Europa devo-o aos seis anos no Benfica, senti sempre que era querido mas penso que não voltei no momento certo ao Benfica, com a pandemia que era novidade em todo o mundo. Não estou nada arrependido, não saio magoado nem triste, zero. Sempre tive bom relacionamento com jogadores, ao contrário do que disseram. Quiseram crucificar o Pizzi, mas nada disso é verdade. Há normalmente sempre situações entre jogadores e treinadores, acontece em todas as equpas que trabalhei, mas resolve-se com facilidade. Achei que devia sair mas não teve a ver com os jogadores. Agora é fácil dizer que se lá estivesse o Benfica não tinha aquela classificação, mas o Benfica tem grandes jogadores e o Benfica é sempre candidato ao titulo, mas eu acredito muito no Lourenço Coelho. Trabalhou seis anos comigo e conheço perfeitamente as suas ideias. Benfica tem tudo para voltar a ser campeão“, afirmou.

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Jesus falou ainda de Roger Schmidt, o seu sucessor.

Traz ideias diferentes, é um treinador que tem mais conhecimento de alguns jogadores estrangeiros que algum técnico português. Traz uma novidade logo aqui. Não conheço como trabalha, conheço pelas vezes que o defrontei mas não tenho capacidade para analisar a sua qualidade de trabalho“, concluiu.

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