Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Vizela, Jorge Jesus destacou a competitividade do adversário e por isso antevê dificuldades para o Benfica.
“Vai ser um jogo difícil, como todos os jogos do campeonato português. Não é por acaso que este campeonato está no ranking dos seis primeiros. Há duas ou três que se destacam mas isso é assim em todo o Mundo. O Vizela é muito competitivo e está bem trabalhado. O Benfica, depois do Bayern, que é uma equipa diferenciada, quer inverter a derrota com uma vitória. Preparámo-nos para isso, mas mais mentalmente, pois não tivemos tempo para treinar”, afirmou.
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Um jogo que surge após a derrota pesada na Liga dos Campeões diante do Bayern de Munique, mas que Jesus garante que não deixou marcas a nível psicológico e físico.
“Fisicamente. Perder nunca é bom mas perdemos com um adversário fora do contexto. E não é do Benfica, é de todas as equipas! A recuperação foi mais física do que psicológica. Esta derrota também nos fez aprender coisas boas. O mau, que é o mais importante, foi o resultado. O resto foi tudo bom. Agora é ir à procura da vitória, mas será difícil.
Acredito que a equipa do Vizela pensa que tem possibilidades de pontuar. Mal seria se não fosse assim. O Vizela é forte em casa mas o Benfica também é forte fora. Fora ainda não perdemos, as duas derrotas são em casa. A segunda derrota não deixou marcas, aquele adversário é praticamente a seleção da Alemanha. São 7 titulares, mais o ponta de lança que é o melhor do Mundo e dois internacionais da França, campeã do Mundo“, referiu.
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Ainda sobre a derrota diante do gigante alemão, Jesus discorda da ideia de que a diferença de intensidade explicou o resultado.
“A derrota e os 4-0 foram negativos, nada justificava o resultado. Não teve a ver com o físico, não levámos o 1-0 por questões físicas. O 2-0 foi autogolo. Físico? Nada a ver com físico. E os outros dois golos? Tiveram a ver com problema psicológico. Aprendemos que jogámos contra uma grande equipa e grandes jogadores, uma equipa fora da caixa da grande maioria das equipas do Mundo”, disse.
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A questão da rotatividade do plantel também foi tema abordado pelo técnico encarnado, que reconheceu que os suplentes não estão com o mesmo andamento que os titulares.
“Esse é um problema que não é meu, mas sim de todos os treinadores. Quando queres mudar e fazer a rotatividade da equipa, com menor número de jogadores não se nota, com mais sim. O outro jogador que tem entrado não está rodado, está com alguma falta de andamento e competitividade. Não que a diferença de valores seja muita. Uns estão sempre a jogar, com outro andamento, e outros não e por isso têm mais dificuldade”, concluiu.
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