Segundo adianta o Correio da Manhã, os 75 milhões de euros que o Benfica recebeu com a venda milionária de Darwin Nuñez ao Liverpool já têm 100 por cento de correspondência em despesa assumida pelos encarnados.
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Aquando da aquisição do jovem uruguaio junto do Almería em 2020, os encarnados acordaram pagar 24 milhões de euros, a serem pagos entre 2021 e 2025 em cinco prestações. Como só paga uma tranche de 4,8 milhões de euros em 2021, este ano o Almería ainda tinha a receber 19,2 milhões de euros. O clube espanhol tem ainda direito aos 10 milhões de mais-valia da venda ao Liverpool, uma vez que o Benfica aceitou entregar 20 por cento do excedente sobre os 24 milhões de euros que pagou.
O Almería é então credor de 29,2 milhões de euros.
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Há ainda os 15,2 milhões de euros associados aos gastos de transação: três milhões de euros associados ao mecanismo de solidariedade e a comissão de 10 por cento para Jorge Mendes, depois de descontado o tal mecanismo de formação (7,2M€).
No entanto o agente pediu exclusividade da intermediação, isto depois de Paulo Gonçalves e Edgardo Lasalvia terem sido inicialmente apontados como responsáveis dessa tarefa. Um custo extra de cinco milhões de euros – também dividido pelo empresário Bruno Macedo – que o clube encarnado nunca reconheceu publicamente e que deverá ser diluído no relatório e contas relativo a 2021/22 como despesas financeiras relacionadas com a venda ao Liverpool.
Por último acrescem-se os 31 milhões de euros já gastos em reforços neste defeso.
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