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Insultou Sérgio Conceição, foi a tribunal e acabou castigado

Sérgio Conceição exalta vitória do FC Porto

O antigo eurodeputado Manuel dos Santos retratou-se hoje em tribunal dos insultos dirigidos ao treinador de futebol do FC Porto Sérgio Conceição, em março de 2019.

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Na altura, Manuel dos Santos utilizou no Twitter expressões insultuosas sobre o treinador ‘azul e branco’, tendo hoje, no Tribunal Judicial do Porto, lamentado o sucedido, aceitando o pagamento de um valor para a instituição ‘O coração da cidade’, indicada por Sérgio Conceição.

Realmente este gajo não presta para nada! É um complexado e aldrabão compulsivo“, escreveu na altura. Ainda numa troca de argumentos com outros utilizadores recorreu a outras expressões para atacar o timoneiro dos dragões: “Porque é que este grunho passa a vida a dizer ‘não sou hipócrita’? Precisa que acreditemos?“; “Nunca foi deplorável; foi sempre desprezível!“; e “Totalmente de acordo. Um cidadão (cidadão?) desprezível!“.

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Após o início da diligência, no quarto juízo local criminal do Porto, no qual Sérgio Conceição era assistente e ofendido, Manuel dos Santos prestou uma declaração, que vai ser registada em ata e homologada como sentença.

Eu, Manuel António dos Santos, declaro perante este Tribunal que pretendo retratar-me publicamente das afirmações que fiz a respeito do Sr. Sérgio Paulo Marceneiro da Conceição, afirmações que fiz a quente, que reconheço serem injustas e inapropriadas, nas quais não me revejo e que, por isso, pretendo retirar publicamente. Lamento, ainda, os danos reputacionais que possa ter causado ao Sr. Sérgio Paulo Marceneiro da Conceição com as minhas afirmações irrefletidas”, afirmou o antigo eurodeputado.

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O economista de profissão foi eurodeputado entre 2001 e 2019, depois de ter sido deputado na Assembleia da República, desde 1980, em ambos os casos eleito pelo PS, partido do qual foi suspenso dos direitos de eleger e ser eleito, por ter chamado “cigana” à presidente da Câmara de Matosinhos, uma decisão sobre a qual recorreu para o Tribunal Constitucional.

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Fonte: Adeptos de Bancada/LUSA

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