O litígio entre o SC Braga e o Málaga em torno de Ricardo Horta chega esta quarta-feira ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS). Em causa está o recurso apresentado pelo clube bracarense contra a decisão da FIFA, que obriga os minhotos a indemnizar o Málaga em cerca de 11,8 milhões de euros, mais 1.500 euros em juros diários, por alegada violação de uma cláusula contratual.
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O caso remonta ao verão de 2016, quando o SC Braga adquiriu Ricardo Horta ao Málaga numa troca direta com o jogador Juankar. No contrato, foi incluída uma cláusula que obrigava o Braga a informar o clube espanhol de qualquer proposta superior a cinco milhões de euros pelo jogador. No entanto, segundo o Málaga, o SC Braga falhou em comunicar duas ofertas feitas pelo Benfica em 2022, uma de 10 milhões e outra de 17,5 milhões de euros.
O Málaga, que atravessa dificuldades financeiras, reclama uma compensação total de cerca de 15 milhões de euros, dos quais 40% pertencem ao empresário Jorge Mendes, que intermediou o negócio. O administrador judicial do clube espanhol, José María Muñoz, será ouvido esta quarta-feira no TAS, em Nyon, na Suíça, juntamente com os advogados que defendem os interesses do Málaga.
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Este caso, que já se arrasta há mais de um ano, envolve ainda o Benfica, que tentou contratar Ricardo Horta no verão de 2022. O SC Braga, por seu lado, argumenta que as propostas dos encarnados não chegaram a ser aceites, pelo que não tinha obrigação de informar o clube espanhol. O desfecho deste processo será decisivo para o futuro financeiro dos dois clubes.
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