Segundo adianta o Correio da Manhã, uma guerra entre empresários contribuiu para a perda do FC Porto na corrida por Lucas Veríssimo para o Benfica.
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De acordo com a mesma publicação, que cita escutas relativas ao processo Cartão Vermelho, o central esteve muito próximo de se tornar jogador dos dragões, mas a intromissão de Alexandre Pinto da Costa nas negociações entre Santos e FC Porto.
O negócio estava a ser trabalhado pelos empresários Bruno Macedo e Giuliano Bertolucci em outubro de 2020, depois de Luís Filipe Vieira ter desistido da contratação de Lucas Veríssimo. Mais tarde os empresários convenceram o então presidente do Benfica a contratar o jogador.
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Numa conversa telefónica intercetada pelas autoridades no âmbito do processo Cartão Vermelho, Bruno Macedo diz a Giuliano Bertolucci que Pinto da Costa não iria trair o filho.
“Pedro Pinho está com o presidente. Ele (Pinto da Costa) não vai puxar o tapete ao filho. Se não nos der a intermediação, estamos a perder a comissão. Ele (Pinto da Costa) põe essa Ana com o filho (Alexandre Pinto da Costa) a fazer a proposta. Também merece ser entubado. Não pagam e fazem isto. O Pedro (Pinho) diz que nós pedimos um milhão de comissão e esta (Ana) pede 650 mil. O filho (Alexandre Pinto da Costa) não fez nenhum negócio“.
Ao aperceberem-se de que estão a perder a comissão neste negócio, voltam as suas atenções ao Benfica.
“Já falei com o Vieira. Ele já está arrependido e Jorge Jesus está a partir tudo. Ele (Luís Filipe Vieira) paga a comissão e ele fecha já (para janeiro de 2021). É também para o Porto aprender“.
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Recorde-se que Lucas Veríssimo rumou ao Benfica a troco de 6,5 milhões de euros.
