Nacional

Ex-Benfica: ‘O FC Porto sabe trabalhar. Vão árbitros, jogadores e imprensa condicionados’

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Na grande entrevista que concedeu ao diário desportivo A Bola, António Pacheco falou sobre a atualidade nacional, apontando o dedo para o FC Porto.

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O antigo jogador do Benfica considera que os dragões tentam condicionar tudo e todos antes dos jogos.

O FC Porto sabe trabalhar os jogos na sua antevisão. E, quando chega ao momento do jogo, vão os árbitros, os jogadores, os adeptos e a comunicação social condicionados. Apesar de não concordar tenho de respeitar as estratégias de cada um. Dou os parabéns ao FC Porto por isso, apesar de ser totalmente antagónico a essa forma de estar”, afirmou.

Ainda assim, Pacheco considera que isto não tem nada a ver com o que enfrentava o FC Porto na década de 80.

“Era assim vezes seis, oito ou 10. Desde as pessoas nos mostrarem as pistolas, desde bruxarias espalhadas pelos corredores, desde ácidos nos balneários, desde não nos permitirem fazer o aquecimento no estádio principal e obrigarem-nos a ir para o campo secundário, passando estrategicamente pelo meio de centenas de adeptos a cuspirem-nos. Desde foguetes e motorizadas sem escape a noite inteira à porta dos hotéis onde estávamos a dormir…. Tudo. Tudo o que pode imaginar foi feito. Desde o simples funcionário a chamar-nos nomes, a cuspir-nos e a ofender-nos. Tudo, tudo o que possam imaginar”, referiu.

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O antigo jogador lembrou ainda os tempos que visitava os dragões pelo Sporting.

“No Sporting também, não tanto, mas também. O FC Porto não pode permitir que o Sporting se coloque no meio do seu inimigo de estimação. Por questões estratégicas quando é preciso apertar o Sporting eles apertam sempre. Foi visível o ano passado. Foi visível este ano“, disse.

Pacheco considera que, com o passar dos anos, os azuis e brancos desenvolveram novas técnicas de pressão.

Ao longo dos anos as coisas começaram a ser mais expostas e, entretanto, desenvolveram novas técnicas. Hoje as coisas já são diferentes, com o mesmo objetivo, mas estratégias diferentes. Vê-se. Bonecos pendurados nas pontes, ataques permanentes de toda ordem, ataques às casas do Benfica, ameaças a tudo e a todos, controlando as pessoas que estão ligadas ao futebol, ameaçando através das famílias e dos negócios“, concluiu.

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