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Conceição fala da adaptação de jogadores com Ronaldo e Messi à mistura

Sérgio Conceição em conferência de imprensa

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo do FC Porto diante do Gil Vicente, Sérgio Conceição recordou a derrota na Liga dos Campeões frente ao Manchester City.

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O técnico dos dragões garante, no entanto, que o resultado serve de motivação.

Acho que o resultado nos deve motivar. Lutamos por objetivos claros e não temos de andar ao sabor dos resultados. Sabemos o que é o nosso trabalho diário e sabemos que o jogo da Liga dos Campeões é passado. Foi analisado esse jogo e agora queremos concentrar-nos no jogo de amanhã. A dinâmica e os princípios de equipa estão sempre lá, podem variar por uma situação ou outra, ou pelo adversário, mas a nossa forma de jogar e dinâmica está sempre lá“, afirmou.

Contudo o FC Porto já não vence há três jogos e por isso Conceição deixa a receita para ultrapassar este momento negativo.

Ganhando amanhã. É o primeiro passo para se dar a volta. Não podemos andar a trabalhar mais ou menos ou estar motivados ou não por um resultado. Sabemos do nosso caminho e sabemos que não vai ser sempre um mar de rosas. Cabe-nos ter confiança no trabalho e no que os jogadores podem fazer. E ir à luta. Olhando para o que foi a situação de perda de pontos, foi em casa de um rival. Em muitos momentos direi que fomos um grande FC Porto em Alvalade e temos também a ideia que fizemos o mesmo com o City. Não vivemos de vitórias morais, vivemos de pontos. A melhor maneira de dar a volta é ganhar”, referiu.

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A adaptação dos jogadores e a resposta a acusações de conservadorismo

Conceição também abordou a adaptação dos novos jogadores que compõem o plantel. No entanto o treinador do FC Porto aproveitou a deixa para também responder a quem o apelidou de conservador.

Como eu disse, não é fácil chegar ao FC Porto e entrar de caras. Entrava o Ronaldo, o Messi e uma dúzia de jogadores. Mas não é o caso. Vieram jogadores de realidades diferentes, de outro país… É normal que haja um período de adaptação que contrasta com a exigência de vitórias. Ouvi dizerem que sou um treinador conservador. O que é isso? Eu nem nas contas sou conservador. Nas primeiras jornadas dei os jogadores que me deram confiança. São jogadores que jogam comigo há anos. Vocês até apelidaram o FC Porto de rolo compressor pelos golos que fazia. Eu jogo para ganhar sempre, isto não é ser conservador”, disse

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Assim, Conceição relembra que o tempo é escasso para uma melhor adaptação, face aos resultados que a equipa tem de apresentar.

“O tempo agora é pouco. Quando tenho o grupo à disposição os jogadores e trabalho com eles um ou dois dias… Houve jogadores que trabalharam um dia e tivemos o jogo com o Sporting. Não posso querer resultados imediatos com o que são jogadores que estão há três ou quatro dias a trabalhar. Mas há a pressão da conquista dos três pontos. Entre o jogo do Sporting e do City houve muito pouco tempo para trabalhar. Pouco tempo de recuperação agora para irmos para o Gil Vicente. Aos poucos vamos passando a mensagem. Até à próxima paragem de seleções vamos ter mais cinco jogos, uns em cima dos outros. Estamos confortáveis no jogo e com um resultado positivo, é altura de pôr um jogador…”, concluiu.

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