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Conceição critica arbitragem: ‘Para me massacrarem em Portugal…’

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto

Após a derrota do FC Porto em Itália diante do Inter de Milão, Sérgio Conceição assumiu que ficou um amargo de boca. O técnico dos dragões gostou do desempenho da sua equipa e considera o resultado injusto.

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Ainda assim reconhece que os seus jogadores tiveram ocasiões para marcar e que faltou alguma agressividade na hora de finalizar.

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Foi um jogo muito competitivo, difícil para as três equipas. Nós tivemos ao nível desta competição, dos oitavos de final. Penso que o Inter na primeira parte só nos descontos é que num livre lateral criou praticamente a única ocasião de golo. Nós, junto da baliza deles, tivemos uma dupla ocasião para marcar. Iniciámos muito bem na segunda parte. Sabíamos que com o decorrer do jogo iríamos ter mais espaço e íamos chegar com mais facilidade ao último terço do campo. Houve ali duas ou três ocasiões em que temos de fazer golo, temos de ser um bocadinho mais agressivos no momento de meter a bola lá dentro. Temos de ter outra agressividade no momento de finalizar. Os jogadores estão de parabéns pelo que fizeram. Se saíssemos daqui com o empate eu acharia que era curto, muito sinceramente. O Inter criou uma situação com uma perda de bola do Otávio. Depois, há o golo e nós tivemos duas ou três ocasiões para abrir o marcador. Depois, seria muito difícil, o Inter chegar ao empate. Fica o amargo de boca mas isto é o que é, estamos no intervalo desta eliminatória. Temos outros 90 e poucos minutos para jogar no Dragão“, afirmou.

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Conceição foi questionado sobre a expulsão de Otávio e lembrou que a dualidade de critérios na arbitragem..

“É, sem dúvida [uma baixa importante]. Foi hoje pela inferioridade númerica. Isso não temos dúvida nenhuma mas também o é pelo conhecimento que tem dos princípios da equipa. Não estará o Otávio mas estará outro. O que mais me entristece é que houve uma ou outra situação em que podia sair também amarelo para os jogadores do Inter. Nomeadamente, estou a lembrar-me do Lautaro. Não jogaria no Dragão também, mas isso não acontece. Dualidade de critérios? Não quero entrar por aí. Foi um excelente jogo, competitivo. Se estou a falar disso é porque penso dessa forma. Estar a ser repetitivo para me massacrarem em Portugal de que me estou a desculpar com arbitragens, eu não quero isso porque não é assim. Foi um bom jogo. A vitória poderia cair para qualquer um dos lados. Estamos no intervalo, a perder 1-0. Vamos descansar e pensar no Gil Vicente. Depois, a seu tempo falaremos no Inter e estaremos cá para dar uma resposta como hoje demos com esta dedicação e missão de jogo“, concluiu.

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