Na conferência de imprensa de antevisão à partida com o Famalicão, Sérgio Conceição espera um jogo difícil para o FC Porto, apesar do mau momento que os famalicenses atravessam.
“Todos os jogos são diferentes e a própria motivação dos adversários é diferente quando jogam contra o FC Porto. É um jogo que tem sempre dificuldades, mas teoricamente é um jogo difícil, mais uma final para nós. Sabemos que há dificuldades em qualquer estádio, mas esta equipa fez um campeonato muito bom o ano passado e agora ainda está a encontrar o seu caminho. Tudo depende do nosso jogo”, afirmou.
Apesar de tudo Conceição acredita que a motivação de defrontar o FC Porto pode apresentar um Famalicão diferente dos últimos tempos.
“Continuo a dizer que não sou bruxo e tudo depende do que nós fazemos em campo. Os resultados do Famalicão não têm nada a ver com o que vai ser o jogo em si. Eles criaram dificuldades ao líder do campeonato. Em termos da responsabilidade se calhar é melhor do que tiveram noutros jogos, mas têm a motivação de jogar com o campeão nacional. As dificuldades vão estar presentes e só são maiores ou menores conforme o que nós fizemos“, disse.
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Este mês de janeiro será mais uma vez sobrecarregado de muitos jogos, mas o técnico azul e branco garante que o foco está em cada jogo não no que aí vem.
“A equipa está focada. Tivemos um ciclo terrível em dezembro. Não se pode pensar em dois jogos nem fazer uma preparação a médio prazo. O jogo com o Nacional depende de lesões e de tudo o que pode acontecer amanhã. Não existe isso de gerir para o próximo jogo. Tenho de olhar para o grupo e pensar quem é que pode dar a melhor resposta para ganhar o jogo. Agora, toda a nossa concentração está no jogo com o Famalicão“, referiu.
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Por último abordou a recente entrevista de Corona, em que confessou que precisava de ter mais golo.
“É muito bom rapaz, até demais! Eu acho que ele já assim, está bem. É verdade que no último terço pode ser um bocadinho mais egoísta. Tem uma fantasia fora do comum. Ele já está muito bem, tem feito nestes anos uma evolução na consistência. Não oscila, é sempre bom, bom ou muito bom e isso é ótimo. O Corona consegue emprestar esse trabalho à equipa. Às vezes o Manafá faz um sprint e eles fazem ali uma prematura. Vocês sabem o talento que o Corona tem, se puder meter uns golos…”, concluiu.
