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Conceição: “Acho piada a quem mete as garras de fora rapidamente”

Sérgio Conceição em antevisão de um jogo do FC Porto

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Gil Vicente, Sérgio Conceição voltou a abordar a inesperada derrota do FC Porto diante do Rio Ave.

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O técnico dos dragões voltou a considerar que a equipa teve uma má abordagem à partida e explicou o seu ponto de vista quanto ao tempo útil de jogo.

“Temos de olhar para duas ou três situações. A derrota em Vila do Conde não teve a ver com a qualidade individual ou coletiva da equipa. Acho que somos das equipas mais fortes em Portugal. Teve a ver com uma má abordagem ao jogo, atitude que já foi falada entre toda a gente, que foi uma 1.ª parte má. Disse isso na flash, disse logo a seguir ao jogo, e fui massacrado esta semana com o tempo útil de jogo. Acho piada a quem mete as garras de fora rapidamente para extrair algo que lhes interesse no meu discurso. Assumi a culpa da má primeira parte que fizemos. Acho que o Rio Ave, pelo que fez no jogo, mereceu ganhar. Os responsáveis por essa derrota fui eu, em primeiro, e a prestação dos jogadores depois, não tem sido aquela que têm vindo a mostrar. Depois falei no futebol português em geral, somos o 31.º país em tempo útil de jogo. Não temos de ficar contentes com isso. Somos o penúltimo da Europa, salvo erro. A sensação que tinha dentro de campo, e eu estive a viver o jogo dentro de campo, senti as paragens, o ritmo da equipa a querer ir atrás da diferença no marcador… a sensação que tive no final foi que voltámos ao que era“, afirmou.

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Conceição não gostou das críticas que ouviu e deixou novo recado para a Liga.

Dos 50 aos 60 minutos não se jogaram seis minutos. E dos 70 aos 80, jogaram-se cinco. Só aí são 11 minutos, sem contar com as substituições e outras situações normais que acontecem durante o jogo. Depois no final da semana sou completamente massacrado. Não faz sentido. Não contem comigo em nenhuma reunião da Liga para promover o bom futebol e todo esse romantismo que para mim não existe e é uma hipocrisia. Nunca é fácil trabalhar em cima de… não direi de derrotas. Acho que há formas de perder, e esta em Vila do Conde, para mim, acho que foi a mais pesada. Não em termos de números, mas em termos de prestação da equipa principalmente na 1.ª parte“, concluiu.

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