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Benfica manteve 4 jogadores importantes graças à venda de Gonçalo Ramos

Gonçalo Ramos, avançado do Benfica que está na mira do PSG.

Na entrevista concedida à BTV, Rui Costa explicou a importância da venda de Gonçalo Ramos.

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O presidente do Benfica defende a importância da venda do jovem avançado ao PSG, que permitiu deixar o clube financeiramente estável e manter a vertente desportiva em alto nível, uma vez que permitiu a permanência de quatro jogadores que, de outra forma, seriam vendidos.

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Este ano fizemos a venda do Gonçalo Ramos pelos valores que se conhecem – 65 milhões mais 15 milhões em objetivos -, transferência que pode chegar aos 80 milhões de euros. Eu bem sei que cada adepto do clube sofre com a saída de um jogador titular, jogador influente. Não sofre menos quem tem de fazer essa venda. O Gonçalo foi extraordinário a época passada, é um jogador da formação, fez a carreira que fez aqui, não muitos anos, mas o que fez, fez bem, pelo que nos custa muito perder um jogador como o Gonçalo. Todos os anos e todas as janelas se discute a saída de um ou outro jogador. Percebendo a tristeza do adepto perder um jogador titular tem de haver a convicção que não há clube em Portugal que possa manter as suas contas, pagar ordenados, sem a venda de jogadores. É quase inútil discutir isto todos os anos. Não se pode viver sem [vender]. Uma venda tem de ser feita. A venda do Gonçalo permitiu essencialmente que outros jogadores se mantivessem no plantel, jogadores importantíssimos, preferindo nós a venda mais cara. Com uma venda só impedimos com toda a certeza a saída do Neres, do Morato, do Florentino, do Musa, tivemos propostas para o António Silva, para o João Neves. Esta venda permitiu essencialmente apontar aos aspetos positivos, salvaguardando os financeiros, mas essencialmente na vertente desportiva. Caso contrário trocaríamos esta venda para fazer quatro, pelo mesmo valor. Dizem que vendemos o Enzo, não precisaríamos de outras vendas. Aquilo que é feito no ano transato, em termos de exercício de clube finaliza a 30 de junho. Nada tem a ver se tínhamos capacidade financeira. A venda do Gonçalo Ramos permite-nos poder chegar até ao final da época sem ter a obrigatoriedade de vender mais nenhum jogador. E foi esta estratégia que utilizámos. Leva-nos a não ter de fazer mais venda nenhuma para poder afrontar o ano e o exercício financeiro”, afirmou.

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