A SAD do Benfica apresentou um prejuízo de 31 milhões de euros no Relatório e Contas referente à época 2023/24, uma queda acentuada em relação ao lucro de 42 milhões registado no exercício anterior. O documento, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), revela que o passivo do clube aumentou para 483,4 milhões de euros, refletindo um crescimento de 8,7% face ao ano passado.
Veja também: Mulher de Roger Schmidt não perdoa o Benfica após demissão
Entre os fatores que contribuíram para este resultado negativo estão a redução das receitas operacionais e a quebra nas transações de direitos de atletas. O Benfica registou uma receita de 179 milhões de euros no último exercício, menos 16 milhões do que no período homólogo. Este declínio deveu-se, em parte, à diminuição dos prémios da UEFA, como resultado da eliminação precoce nas competições europeias, e à falta de grandes vendas de jogadores até ao final do exercício, a 30 de junho.
No entanto, a direção do Benfica assinala que as transações realizadas após essa data, como as vendas de João Neves para o PSG e Morato para o Nottingham Forest, teriam alterado significativamente o resultado final do clube, transformando o prejuízo em lucro. Estes negócios, concretizados no início da época 2024/25, trouxeram um importante alívio financeiro, com o clube a prever um saldo positivo no próximo exercício.
Veja também: Ioannidis fala da transferência para o Sporting que não aconteceu
O presidente Rui Costa, na mensagem que acompanha o Relatório e Contas, garantiu que a sustentabilidade económica da SAD está assegurada, e que não há risco de incumprimento dos critérios financeiros da UEFA. Rui Costa frisou que, apesar do prejuízo, os capitais próprios do clube continuam elevados, situando-se nos 819 milhões de euros, o valor mais alto entre os clubes portugueses.
O Adeptos de Bancada já está no YouTube com vídeos imperdíveis! Vai ficar de fora? Junte-se ao nosso 11 e subscreva o nosso canal aqui!