Atletas Devem Denunciar Violações de Direitos Humanos sem Temer Represálias, Defende Alto Comissário da ONU – Adeptos de Bancada
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Atletas Devem Denunciar Violações de Direitos Humanos sem Temer Represálias, Defende Alto Comissário da ONU

Os atletas devem poder denunciar violações de direitos humanos, como racismo e discriminação, sem temer represálias, defendeu hoje Volker Turk, Alto Comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos. A declaração surge a menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos Paris2024.

Estes atletas demonstram uma enorme coragem e devem ser apoiados e protegidos, para que possam denunciar e procurar reparação em total segurança, sem temer represálias“, sustentou Turk. O Alto Comissário lembrou que o evento ocorrerá num contexto de guerra na Europa, acrescentando à urgência do apoio e proteção aos atletas.

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Volker Turk fez estas declarações perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, com o português António Guterres como secretário-geral, e na presença do presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

Algumas situações são mais mediáticas do que outras: incidentes racistas ou sexistas, agressões, violência contra mulheres, corrupção, discriminação com base na religião, deficiência, nacionalidade, orientação sexual e identidade de género“, observou Turk. O austríaco destacou ainda os progressos feitos nesta área, mencionando a recente condenação de três adeptos em Espanha por ataques racistas ao futebolista Vinicius Júnior, avançado do Real Madrid.

Durante o debate subsequente, a Rússia denunciou a tentativa de “eliminar o desporto russo e bielorrusso,” referindo-se à impossibilidade dos seus atletas representarem o país nos Jogos Olímpicos Paris2024, consequência da invasão e guerra na Ucrânia.

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O representante ucraniano na ONU contra-argumentou que a Rússia “já matou mais de 450 atletas ucranianos, incluindo campeões do mundo,” e que os militares russos “destruíram mais de 500 instalações desportivas” em território ucraniano.

Estas declarações sublinham a importância de um ambiente seguro e justo para todos os atletas, independentemente das tensões geopolíticas, garantindo que possam competir e expressar-se sem medo de retaliações.

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