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Amorim: “Num clube grande, temos sempre de estar de olho aberto”

Rúben Amorim, treinador do Sporting em conferência de imprensa de antevisão

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Moreirense, Rúben Amorim deu como receita apresentar a mesma atitude que o Sporting mostrou desde sempre.

É ter a mesma atitude que tivemos quando perdemos. Quando tivemos derrotas pesadas, mantivemos a mesma crença na forma como trabalhamos. É fazer o mesmo, sabendo que é perigoso. Os jogadores estão muito confiantes, todos demonstraram que querem ser opção. Estamos a recuperar vários jogadores. Vejo um bom jogo em perspetiva, e temos muita coisa a melhorar. Não foi um jogo perfeito. Os jogadores estão todos preparados. Temos um jogo importante para manter a nossa caminhada”, afirmou.

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A partir de amanhã, o Sporting entra numa fase de calendário congestionado, onde disputará cinco jogos entre 23 de outubro e 7 de novembro. Um fator com o qual o técnico leonino não se mostra preocupado.

Não sabemos que jogo pode fazer falta no fim do campeonato. Temos de ver pelo lado positivo. Não temos viagens, e isso ajuda. Vamos ter o estádio com muita gente. São fatores positivos nesta fase, e vamos definir algumas competições. Temos o jogo da Taça da Liga, que temos de vencer. Temos o campeonato onde, perdendo pontos, torna-se sempre mais difícil. Vamos ter jogos em casa que vão definir as competições. É olhar para o lado positivo de não haver viagens, de ter público. São decisivos. Num clube grande, temos de estar sempre de olho aberto, porque todas as fases são importantes”, referiu.

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Amorim procedeu à análise da equipa do Moreirense, de quem espera muitas dificuldades.

“É uma equipa bem trabalhada, que não tem responsabilidade neste jogo. Como o seu treinador disse, vem jogando com equipas fortes do campeonato. Pode jogar em 3x4x3 e igualar o nosso sistema, mas também já jogou em 4x3x3. É uma equipa que não sabemos ao certo como se vai apresentar. Mas o nosso é muito na nossa equipa. Agora, uma equipa bem trabalhada, com bons jogadores e, principalmente, rápidos na frente, não havendo pressão, isso liberta. Todos os pontos que levarem de Alvalade é sempre um bónus para o seu campeonato. Temos de estar preparados para isso. Vimos de uma vitória na Liga dos Campeões, e temos de mudar o chip, estando preparados para as transições do Moreirense e para o jogo de bola parada. Trabalhámos para isso e estamos precavidos”, assegurou.

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O treinador dos verde e brancos nega ainda a ideia de que a equipa esteja dependente de Pedro Gonçalves.

Não ganhámos os dois primeiros jogos da Liga dos Campeões, que foram difíceis, e um jogador não faz uma equipa. A mudança que houve deste jogo para outros não foi só o Pote. Como sempre dissemos, é um jogador muito importante, que tem um passado como médio, mas, no ano passado, fez de avançado. Ele consegue ser rápido, bom com bola, dá várias soluções. Foi importante nas bolas paradas. É um jogador de muita qualidade, mas não me parece que o Sporting esteja dependente do Pote. O que aconteceu neste jogo foi que toda a gente melhorou o nível. O próprio Palhinha fez um jogo melhor, e, quando todos estão melhor, a equipa melhora”, disse.

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Amorim também se pronunciou sobre as muitas alterações que efetuou no lado esquerdo da defesa.

O Vinagre já recuperou confiança, fez um excelente jogo contra o Belenenses. Vamos variando consoante o adversário e o jogo. O próximo jogo é sempre o mais importante, mas temos de fazer uma gestão muito em conta o adversário e aquilo que queremos para o jogo. O jogador que jogava naquela posição era o Nuno Mendes, que, na minha opinião, era muito completo. Agora, dividimos um bocado o Nuno Mendes em vários jogadores. O Vinagre está a construir-se, mas está muito bem. O Matheus Reis sempre foi defesa-esquerdo. O Nuno Santos, é quando queremos um extremo lá. De acordo com cada jogo, vamos escolher a melhor opção”, frisou.

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Por último o treinador do Sporting abordou a eventual ausência de Feddal, caso seja chamado à CAN em janeiro para representar a seleção de Marrocos.

“Janeiro é muito longo. O objetivo é estar cá em janeiro. O futebol muda de um momento para o outro, portanto o primeiro objetivo é esse. Não costumo falar sobre isso com os jogadores. Se ele tiver de ir à seleção, vai. Nós temos muitas opções, temos jogadores na equipa B caso haja algum problema. Contamos com o Feddal. Se tiver de ir à seleção, vai. Temos Inácio, Matheus Reis, Marsà… Podem fazer essa posição de central do lado esquerdo, pelo que estamos salvaguardados. Não pensamos no mercado. O objetivo é vencer o próximo jogo”, concluiu.

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