Amorim e a derrota na Supertaça: ‘O FC Porto não estava por cima do jogo’ – Adeptos de Bancada
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Amorim e a derrota na Supertaça: ‘O FC Porto não estava por cima do jogo’

Rúben Amorim, treinador do Sporting.

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave, Rúben Amorim confessou que os dias que se seguiram à derrota do Sporting na Supertaça foram difíceis.

Foram muito difíceis, talvez os mais difíceis que já vivemos. É uma derrota, perdemos um título, mas especialmente pela situação em si. É difícil acordar e a primeira coisa que nos vem à cabeça ser o jogo. Temos de esquecer o resultado, o contexto, olhar para o que temos de melhorar. Trabalhámos várias coisas e preparámos este jogo. Nada como jogar outra vez para curar isso definitivamente. Foi a semana mais difícil que tivemos aqui”, afirmou.

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Semana difícil, um sentimento de uma equipa cada vez maior, que sente cada vez mais as derrotas. Foi um jogo que esteve na nossa mão. Não posso falar muito com os jogadores, porque uma equipa que está a ganhar 3-0 e depois há o 3-1, 3-2, 3-3 e 4-3… Acho que a grande responsabilidade é do treinador. Senti que a equipa estava bem, mas devíamos ter tido outra concentração num ou outro pormenor, como nos lançamentos. Não tive conversas especiais, olhámos para o jogo. Foi uma semana normal e seguimos em frente para o próximo”, acrescentou.

A partida ficou marcada por alguns erros individuais, nomeadamente de Debast e Kovacevic. No entanto, o técnico leonino mantém a confiança em ambos os jogadores.

“Não vou dizer quem vai ser titular, mas têm toda a confiança do treinador. O importante é os jogadores conhecerem o treinador. Vocês farão a vossa avaliação, eu estou zero preocupado porque eles conhecem-me. Com o meu historial, culpar um jogador à primeira coisa que acontece… Não seria normal. Eles têm a confiança do treinador, confiam no treinador, e vai correr tudo bem“, referiu.

É tentar fazer uma avaliação fora os erros. Um central não pode errar, senão dá golo. Guarda-redes também. Estiveram bem durante a semana, mas estiveram como toda a equipa: abatidos mas a querer o próximo jogo. Não podemos parar de trabalhar. Estão preparados para jogar e prontos para mais um desafio“, acrescentou.

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Questionado sobre se podia ter mexido na equipa mais cedo, Amorim discorda e revela que sentiu que a equipa até então estava bem. O treinador do Sporting voltou a frisar a superioridade que a sua equipa exibiu sobre o FC Porto e falou em pormenores que acabaram por fazer a diferença, nomeadamente a desatenção em relação aos lançamentos e ainda uma pequena farpa ao VAR, nomeadamente sobre o segundo golo dos dragões.

O falhanço do Viktor foi antes do 3-2, certo? Mas como não há remate nem golo, não entra nos dados. Essa é a grande oportunidade na 2.ª parte. Há um lançamento onde há as alterações, nós devíamos ter conseguido organizar mais rápido. Depois, o bloqueio de um jogador que está fora de jogo, dá golo. As trocas do FC Porto não tiveram influência. Houve trocas, lançamento e golo. Lançamento, fraca organização nossa, porque o Morita estava baixo e não saiu, não nos organizámos. Depois há um golo outra vez. Quanto a mim, digam o que disserem, o FC Porto não estava por cima do jogo e achei que não deveríamos mudar. Vocês olham muito para as oportunidades, mas lembrem-se das do FC Porto. Há uma grande defesa do Vlad. Diga-me outra… O Marcus, num lance, tira o jogador da frente, e quando tem de isolar o Viktor, sai um passe alongado. Isso tudo aparece na minha avaliação. Eu disse que era difícil, porque precisei de ver o jogo várias vezes. O Quenda tinha evitado o golo do Galeno se tivesse feito outra coisa de maneira diferente. Passámos a semana toda a inventar lançamentos. Mas no jogo em si? Senti que não precisava de fazer muito. Estávamos mais perto do 4.º golo, do que o FC Porto do 3-2. Essa é a minha opinião. Lesionados? St. Juste ainda está a fazer tratamento e ainda está perto da família. O Nel está muito melhor e a recuperar bem. O Nuno Santos, apesar de psicologicamente abatido, está a recuperar muito bem e quer muito voltar. Precisamos muito dele, gostamos muito dele e faz muita falta à equipa”, concluiu.

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