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Amorim: Da Youth League ao momento de Trincão e interesse em Ugarte

Rúben Amorim em conferência de imprensa de antevisão a um jogo da Liga dos Campeões do Sporting

Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Portimonense, Rúben Amorim reagiu à campanha do Sporting na Youth League e abordou as dificuldades na visita ao Algarve.

Parabéns a toda a gente na formação, o trabalho não está completamente feito, temos de melhorar de ano para ano. Os miúdos estão cada vez melhores, há alguns, como o Youssef Chermiti, que ainda são juniores que podiam jogar nesta competição. Ver a entrega do Mateus, do Fatawu, jogadores da equipa ‘A’, ou o Travassos, que já jogou na equipa principal, a forma como jogam… Podem ser titulares na equipa ‘A’ e depois podem ter de baixar e mostrar esta qualidade. Em relação à preparação, vamos começar outra sequência, a preparação foi feita com o máximo cuidado, com muita observação e trabalho tático sobre o Portimonense. Paulo Sérgio muda sempre muitos jogadores. Preparámos o jogo da melhor maneira, trabalhámos muito bem as bolas paradas. É um momento importante da nossa época”, afirmou.

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O técnico leonino abordou ainda o momento de Trincão e e eventuais alterações no onze a pensar no jogo com o Arsenal na Liga Europa.

“É bom sinal. Não poupamos jogadores, fazemos rotatividade porque temos jogadores de qualidade e colocamo-los em campo de acordo com o jogo. É bom ter esses jogadores ‘extra’ para mexer no jogo. Quanto ao jogo do Trincão, compreendo-o, da mesma forma que quando eles jogam mal, sei o que eles estão a sentir. O Trincão na 1ª parte não conseguiu ter muita bola, na segunda fez um golo e desbloqueou um bocadinho. Pode manter-se no onze ou ir para o banco. O Trincão não ganhou na semana passada o direito de jogar a titular. Não é garantido que comece de início, vamos ver qual é o onze“, referiu.

Amorim comentou a eventual influência que o interesse de outros clubes possam ter em jogadores do Sporting, tendo em conta da notícia do interesse do Barcelona em Manuel Ugarte e ainda a discrepância entre o recorde ao nível das contas e a época pobre que a equipa está a protagonizar.

As duas coisas estão ligadas. Podemos olhar para as coisas como o copo meio cheio ou meio vazio. Não temos conseguido uma época ao nível do que pretendíamos, não foi só pelas saídas, queremos que os sportinguistas olhem para o copo meio cheio. O treinador tem de fazer o seu trabalho, prefiro responder assim, uns anos sofrem uns, outros sofrem outros, estamos todos do mesmo lado. Os jogadores olham para a sua carreira, querem campeonatos maiores, mas se não tiverem rendimento não jogam. Tal como a parte financeira e a parte do campo estão ligadas, o rendimento da equipa está ligado ao rendimento individual. Se o talento sobressai vão ter mais ofertas“, disse.

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Quanto à pressão na preparação dos jogos, o treinador verde e branco é claro.

Estamos mais pressionados desde o início porque estamos atrás, isso dá-nos ansiedade a toda a hora para vencermos rapidamente. Amanhã vamos encontrar uma equipa aposta nas transições, nas bolas paradas, é um momento importante da época. Preparar jogos sobre vitórias é melhor, já falhámos em momentos destes e temos de vencer”, concluiu.

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