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A reação de Rúben Amorim aos erros de Adán no Marselha-Sporting

Rúben Amorim em conferência de imprensa antes do jogo do Sporting na Liga dos Campeões

Após a derrota do Sporting diante do Marselha, Rúben Amorim foi questionado sobre os erros de Adán que acabaram por ser determinantes neste desfecho.

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O técnico leonino assegura que o espanhol não necessita de ser defendido ou dizer o que correu mal<

Quanto mais experiente o jogador, maior a autocrítica. Ninguém tem a carreira que Adán tem sem autocrítica. Ele sabe analisar as suas exibições, não preciso de lhe dizer nada. Já nos salvou muitas vezes. Ele vai trabalhar mais e tem o Vital para lhe dar na cabeça. Já todos passámos por noites difíceis, mas faz parte“, afirmou.

Amorim procedeu à análise da partida.

Começámos bem o jogo. Tivemos tudo a nosso favor, marcámos o golo, tivemos oportunidade do Pote, temos o jogo controlado. Depois, o golo que sofremos do ressalto do Alexis mudou um pouco o jogo. Sempre que quisemos recuperar sofremos um revés e revés fortes. A seguir à expulsão, o jogo tornou-se mesmo muito complicado. Fizemos o máximo mas não conseguimos. Faz parte do nosso trajeto. Temos de aprender com estes momentos mas vamos dar a volta.

A mudança não foi tanto por aquilo que estavam a fazer no campo. Nós tínhamos de meter gente fresca porque nós tínhamos de ter capacidade de esticar o jogo. O Nuno Santos tinha amarelo. Foi tudo junto. Quando nós queremos ganhar este jogo e os outros todos temos de fazer uma gestão cuidada, de mudar jogadores, deixar as pernas frescas e utilizar todos os momentos para crescer. Senti que o jogo estava muito difícil para nós e o Sotiris já tem mais 45 minutos na Champions, o Nazinho também e o Marsà também. No início da segunda parte estivemos bem. Tentámos criar mas não conseguimos. Começámos bem o jogo e, de repente, o jogo mudou completamente. Nem tivemos tempo de nos adaptar. Ao intervalo falámos que havia dias assim e tínhamos que pensar em frente, não podíamos perder jogadores nem com amarelos nem com vermelhos. Para sofrer, teríamos de sofrer todos porque faz parte do nosso ADN. As mudanças não foram por aquilo que não estavam fazer mas foi a pensar neste jogo e no próximo e naquilo que temos de conquistar”, referiu.

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