José Mourinho, treinador do Fenerbahçe, quebrou o silêncio sobre a sua ausência na conferência de imprensa após a derrota no dérbi frente ao Galatasaray, explicando que se tratou de uma questão de “falta de respeito”.
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O técnico português, que foi multado em cerca de 4 mil euros pela Liga Turca por não comparecer perante os jornalistas, garantiu que não fugiu às perguntas, mas que desistiu de esperar após estar 70 minutos à espera que o seu homólogo, Okan Buruk, terminasse a conferência.
“Nunca evitei uma conferência de imprensa em 24 anos de carreira. Nunca tive medo das perguntas dos jornalistas, mas com limites. Esperei 70 minutos, e mesmo assim a conferência do treinador adversário continuava. Não podia esperar mais“, explicou Mourinho, em declarações na antevisão do próximo jogo do Fenerbahçe, para a Liga Europa.
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Mourinho aproveitou ainda para criticar o que considera ser uma tradição exagerada nas conferências de imprensa na Turquia, referindo que já tinha feito um comentário semelhante num jogo anterior: “Num dos jogos em casa, a conferência começou no sábado e terminou no domingo. Isto não faz sentido, o treinador visitante deveria falar primeiro para ficar livre, mas aqui tudo se prolonga. Respeito, sim, mas com limites“.
A derrota por 2-1 contra o Galatasaray deixou o Fenerbahçe fora da liderança da liga turca, e aumentou a pressão sobre Mourinho. Apesar disso, o treinador português garantiu que o atraso na conferência não teve nada a ver com o resultado, mas sim com a falta de organização. No próximo jogo, Mourinho já avisou que irá diretamente à flash-interview após o apito final, recusando-se a repetir a longa espera.
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