Ralf Rangnick, antigo treinador interino do Manchester United, voltou a tecer duras críticas à forma como o clube tem sido gerido desde a sua passagem por Old Trafford.
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Em declarações ao Canal+ Áustria, o técnico austríaco destacou a falta de progressão competitiva, apesar do investimento massivo nos últimos dois anos.
“Gastaram entre 700 e 750 milhões de libras desde que saí e estão claramente numa posição muito pior”.
O treinador, que orientou o United entre novembro de 2021 e maio de 2022, recordou que a equipa, apesar das limitações na altura, ainda era mais competitiva do que a versão atual, que luta para garantir uma vaga nas competições europeias.
Investimento sem retorno visível
Rangnick apontou diretamente para a incoerência entre o dinheiro gasto em reforços e os resultados obtidos em campo.
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Desde a sua saída, nomes como Casemiro, Antony, Højlund e Mason Mount custaram milhões aos cofres dos red devils, mas o rendimento da equipa ficou aquém do esperado.
“O Manchester United precisava de mudanças estruturais profundas. Disse-o na altura, continuo a dizer agora. Contratar estrelas sem sistema não resolve nada”.
Amorim e o peso da transição
O treinador austríaco comentou ainda a chegada de Rúben Amorim ao comando técnico, afirmando que o problema do clube “não se resolve apenas com trocas de treinadores”.
“É um excelente técnico, mas há muito mais a mudar antes que qualquer treinador tenha sucesso ali. Sem um plano claro, ninguém se safa”.
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Estas declarações surgem numa altura em que o Manchester United tenta salvar a época com uma presença na final da Liga Europa, depois de um percurso irregular na Premier League.