Um resultado que, apesar da derrota, reforça o estatuto da equipa nacional como uma das potências emergentes do futsal feminino mundial.
A final, disputada em Manila, prometia intensidade, emoção e um duelo técnico de altíssima qualidade — e não desiludiu. Com duas selecções de língua portuguesa em campo, o ambiente era vibrante e o equilíbrio marcou os primeiros minutos, com Portugal a mostrar personalidade e o Brasil a impor o seu habitual poderio ofensivo.
Primeira Parte de Resiliência e Polémica
A guardiã portuguesa Ana Catarina, eleita melhor guarda-redes do mundo, foi protagonista nos momentos iniciais. Entre defesas de grande dificuldade e uma dupla intervenção memorável — a segunda delas literalmente com a cara — a capitã manteve Portugal dentro do jogo quando o Brasil tentava acelerar.
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O encontro teve um dos episódios mais polémicos ao minuto oito, quando o VAR foi chamado a rever um lance em que Natalinha puxou os cabelos de Carolina Pedreira. O gesto podia ter resultado em cartão vermelho directo, mas a equipa de arbitragem entendeu aplicar apenas o amarelo, decisão que gerou protestos nas jogadoras portuguesas e no banco nacional.
Pouco depois, aos 13 minutos, o Brasil inaugurou o marcador. Emilly Marcondes, considerada a melhor jogadora do mundo, disparou um remate fortíssimo e indefensável para Ana Catarina, num duelo simbólico entre duas das maiores figuras da modalidade.
Até ao intervalo, Portugal tentou responder através de combinações rápidas e ataques pelas alas, mas sem conseguir criar perigo verdadeiramente significativo para Bianca, guardiã brasileira.
Amandinha e Vanin Fecham as Contas da Final
