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O ex-internacional português descreveu o dia a dia como uma autêntica prova de sobrevivência:
“É matar um leão todos os dias, sem dúvida. Para qualquer viciado é uma luta diária”.
Jardel recordou que precisou de recorrer a tratamentos para recuperar o equilíbrio e força de vontade, reconhecendo o quanto se prejudicou no passado:
“Fiz alguns tratamentos, recuperei e estou firme e forte para que os caminhos se abram mais ainda. … Só fazia mal só a si próprio”.
Apesar da recuperação, admite que a tentação continua a espreitar:
“Nunca usei drogas quando jogava e agora, com essa nova vida, a mudança que me determinei a fazer, há uma importância muito grande [em recusar]. … A depressão vem, os problemas, o gatilho... tem que ser controlado pela sua mente”.
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O momento mais marcante da entrevista foi quando Jardel refletiu sobre a sua segunda oportunidade na vida:
“Porque por tudo que eu fiz de errado, eu poderia já estar morto, mas eu sou um cara abençoado”.
Com 51 anos, Jardel tenta agora reconstruir o seu caminho, sempre consciente de que a luta contra os vícios será permanente, mas agarrado à esperança de que ainda há muito para viver.
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