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Nacional
09/06/25

Pressão máxima para Lage e Rui Costa no Mundial de Clubes

O Benfica já está nos EUA, onde vai disputar o inédito Mundial de Clubes, e o peso do torneio vai muito além do plano desportivo.

O Benfica já está nos EUA, onde vai disputar o inédito Mundial de Clubes, e o peso do torneio vai muito além do plano desportivo. Rui Costa e Bruno Lage entram em campo com ambições — e exigências — que podem redefinir o futuro do clube. 

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🏆 Um palco global… e um teste político

A estreia está marcada para 16 de Junho, frente ao Boca Juniors, com Bayern e Auckland City a completarem o grupo. Dois passam à fase seguinte, mas qualquer deslize poderá ser fatal para a estabilidade do Benfica.

Rui Costa, fortemente contestado após uma época em que o Benfica perdeu tudo para o rival Sporting, garantiu aos sócios que o Mundial de Clubes será uma oportunidade para “elevar o nome do Benfica”. E não escondeu o simbolismo do torneio, ao afirmar que só após esta competição revelará se se recandidata ou não à presidência.

As suas palavras na Assembleia Geral foram claras:

“Queremos, mais do que nunca, elevar o nome do Benfica. Depois do Mundial comunicarei aos sócios a minha decisão de ser ou não candidato a um novo mandato.”

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Bruno Lage também exige garantias

Do outro lado, Bruno Lage também joga o seu futuro neste torneio. Chegou em cenário de emergência após a saída de Roger Schmidt, com uma reputação fragilizada pela passagem discreta pelo Botafogo, mas acredita que recuperou prestígio com a prestação sólida na segunda metade da temporada: vitória na Taça da Liga, oitavos da Champions, finalista da Taça de Portugal e luta pelo título até à última jornada.

Agora, quer melhores condições para 2025/26, tanto a nível financeiro (hoje ganha menos do que em 2019, quando saiu da Luz) como estrutural — exige influência real nas contratações e mudanças numa estrutura que já perdeu Luisão e poderá perder também Lourenço Pereira Coelho.

Lage sente que fez por merecer mais autonomia e estabilidade. Se sair, não será por maus resultados, mas por falta de condições para cumprir com ambição.

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🔥 Clima de decisão total

O Benfica chega ao Mundial de Clubes com prestígio internacional em jogo, mas também com muito em risco internamente. Rui Costa tenta consolidar o poder e silenciar a oposição. Bruno Lage quer garantir que não é apenas um tampão até ao próximo treinador.

O torneio não é apenas um marco para o clube — é um referendo à liderança de Rui Costa e um teste de autoridade para Bruno Lage

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