No final da partida, Luís Silva, treinador-adjunto dos tricolores, falou à Sport TV e destacou o empenho dos jogadores, lamentando sobretudo que o empate alcançado na segunda parte tenha tido uma duração tão curta.
O Estrela da Amadora saiu derrotado do Estádio do Dragão por 3-1, em jogo da 14.ª jornada da I Liga, mas deixou uma imagem competitiva frente ao líder do campeonato.
No final da partida, Luís Silva, treinador-adjunto dos tricolores, falou à Sport TV e destacou o empenho dos jogadores, lamentando sobretudo que o empate alcançado na segunda parte tenha tido uma duração tão curta.
Nas suas declarações, o técnico começou por sublinhar o contexto exigente do encontro, lembrando que o Estrela enfrentava o primeiro classificado, uma equipa que tem vindo a realizar um percurso quase irrepreensível nesta temporada. Apesar do desfecho negativo, Luís Silva fez questão de enaltecer a atitude do grupo, frisando que os jogadores “deram tudo” e competiram de forma séria e comprometida durante os 90 minutos.
A análise do adjunto passou também pela primeira parte, período em que o FC Porto teve maior controlo da posse de bola, mas encontrou dificuldades para criar ocasiões claras de golo. Segundo Luís Silva, o Estrela conseguiu, mesmo sem bola, controlar as acções ofensivas dos dragões, mantendo organização e rigor defensivo. O lance da grande penalidade que deu origem ao primeiro golo portista foi visto como um momento infeliz, num lance que, na sua perspectiva, não representava grande perigo imediato.
Ainda assim, o técnico reconheceu que a equipa ficou aquém no momento ofensivo durante a primeira parte, com dificuldades em ligar jogo e em sair com qualidade para o ataque. Uma realidade que procurou ser corrigida após o intervalo, com uma abordagem mais positiva e maior capacidade para ligar sectores e chegar à frente.
Essa melhoria ficou evidente na segunda parte, quando o Estrela da Amadora conseguiu chegar ao empate, num lance que Luís Silva classificou como bem trabalhado. O golo trouxe esperança e confirmou que a equipa estava mais confortável em campo, mas esse momento acabou por ser efémero. Apenas dois minutos depois, o FC Porto voltou a marcar, retirando rapidamente qualquer possibilidade de crescimento emocional aos tricolores.
Foi precisamente esse detalhe que o adjunto lamentou com maior ênfase: a incapacidade de manter o empate durante mais tempo. Para Luís Silva, esse foi o momento-chave do jogo, aquele que acabou por definir o rumo final da partida. Ainda assim, o discurso manteve-se equilibrado, sem dramatizações, com o foco colocado no orgulho pela atitude e pelo compromisso demonstrados pelos jogadores.
Apesar da derrota, o Estrela sai do Dragão com a sensação de ter competido com dignidade frente a um adversário claramente superior em termos individuais e colectivos. Para a equipa técnica, este tipo de jogos serve também como aprendizagem e como base para continuar a crescer ao longo da temporada.