O Benfica caiu nos oitavos-de-final do Mundial de Clubes, frente ao Chelsea, num jogo que começou num dia e acabou no outro.
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A derrota por 4-1 após prolongamento, em Charlotte, deixou marcas profundas no balneário encarnado — e Tiago Gouveia não escondeu a tristeza. Nem a empatia por um colega em particular: Gianluca Prestianni.
«O balneário está triste, desolado. Estávamos muito confiantes de que conseguiríamos sair daqui com um triunfo. Acreditávamos muito. Foi um grande mix… infelizmente não deu para nós», começou por dizer o ala português.
Prestianni em lágrimas: «Não tinha de pedir desculpa»
O jovem argentino Prestianni, expulso durante o prolongamento, sentiu-se particularmente afectado com a eliminação e pediu desculpa aos colegas. Gouveia, com maturidade, desvalorizou a culpa individual:
«Sofremos uma expulsão numa disputa de bola perfeitamente normal. Mandar daqui um abraço ao Prestianni que nos pediu desculpa e não tinha de o fazer. De todos, ele era o que estava pior, mas não foi culpa dele, nem de perto nem de longe. Foi de todos».
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Cinco minutos para o prolongamento… e um último golo de Di María
O encontro teve uma das interrupções mais insólitas da competição: uma paragem de duas horas antes dos cinco minutos finais do tempo regulamentar. Foi nesse pequeno intervalo que Di María brilhou uma última vez com a camisola do Benfica, marcando o golo que levou o jogo para prolongamento.
«A mensagem do mister foi para acreditarmos até ao fim. Veio energia fresca do banco e correu bem nesses primeiros minutos», relatou Tiago.
Di María: despedida com emoção
Tiago Gouveia terminou a sua intervenção com um agradecimento emocionado a Ángel Di María, que se despediu do Benfica neste encontro:
«Cresci a vê-lo jogar. Foi um prazer enorme tê-lo no balneário. É uma pessoa fantástica, um jogador incrível. Vai deixar muitas saudades. É uma pessoa que vai ficar para sempre marcada no meu coração. Com uma humildade tremenda, mesmo depois de tudo o que conquistou».
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