Aos 17 anos, Rodrigo Mora já se firmou como um dos maiores talentos emergentes do FC Porto, encantando adeptos com a sua criatividade e visão de jogo.
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Nos últimos três jogos, frente a Estrela da Amadora, Moreirense e Boavista, o jovem médio destacou-se com três assistências e dois golos, mostrando que chegou para ocupar o papel de número 10 que há muito fazia falta aos dragões.
Embora os adeptos mais atentos já acompanhassem as suas exibições brilhantes na equipa B, o recente salto para os palcos principais veio consolidar o impacto de Mora, que se afirma como um pequeno génio no relvado. A sua transição foi cuidadosamente preparada, mas poucos previam que o talento que despontava aos 15 anos, quando foi chamado à equipa B por António Folha, evoluísse tão rápido.
“Só não via o talento de Mora quem não queria, ou quem tinha os olhos fechados ao óbvio”, afirmou António Folha, o treinador que apostou no jovem prodígio ainda antes de passar pelos juniores ou pela Youth League. O técnico foi fundamental na formação de Mora, reconhecendo desde cedo o seu potencial. Contudo, prefere agora deixar o palco brilhar apenas para o médio: “É tempo de desfrutar do futebol dele. O que ele está a fazer ainda é pouco para aquilo que pode alcançar”.
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Mora é descrito como um jogador diferenciado, não só pelo talento natural, mas também pela sua personalidade tranquila e paixão pelo futebol. Para Folha, o futuro do médio será promissor se mantiver o foco e continuar a evoluir.
“O FC Porto tem um jogador absolutamente diferenciado. É trabalhar e aproveitar esse talento”, sublinhou.
Além de Mora, Folha também expressa orgulho ao falar de outros jovens que passaram pelas suas mãos, como Diogo Costa, Martim Fernandes e Gonçalo Borges, que hoje brilham na equipa principal.
“Fico orgulhoso de todos. É aproveitar e desfrutar desses talentos”.